Mafalda Rebordão: “Falhar é bom e o objetivo é sempre falhar mais depressa”
A oitava convidada do podcast E Se Corre Bem?, Mafalda Rebordão, revela como a falha é crucial para o sucesso e partilha a sua visão sobre liderança.
Desde os primeiros passos na faculdade de Economia na Nova SBE até chegar à Google, com apenas 21 anos, que Mafalda Rebordão traz como valores o esforço e a dedicação. Uma frase que marcou o seu início de careira – “Dá-te ao trabalho” – tornou-se num guia pessoal e profissional, reforçando que o sucesso é uma construção diária que não nasce apenas de sorte ou de talento. “As pessoas gostam de ser bem-sucedidas, o que não gostam é do trabalho que dá ser bem-sucedido”, diz.
Ao longo do episódio, partilhou não só a forma como olha para a construção de uma carreira, como também o panorama português no que diz respeito à ambição e ao talento. Apesar de considerar que existe muito talento no país, Mafalda Rebordão considera que as “as pessoas não gostam muito de quem se distingue da média”. Distinguir-se da média passa por muitas vezes estar no sítio certo, à hora certa e com a pessoa certa – algo que na sua opinião foi decisivo para a sua carreira e que também se constrói.
"Eu conheço muitas pessoas em todo o lado do mundo, algumas das mais brilhantes são portuguesas”
A economista partilha a experiência de ter entrado na Google com apenas 21 anos, um resultado que exigiu muita preparação, mas que advém de um desejo de fazer parte de uma empresa que tem impacto global. “Eu queria muito trabalhar numa empresa que tivesse impacto global. Quando deito a cabeça na almofada, penso: o que me faz sentir que tive um dia espetacular? Para mim, é o impacto em larga escala.”
O contacto com diferentes pessoas ao longo da sua trajetória, nos diferentes países onde já viveu, também foi determinante. “Eu conheço muitas pessoas em todo o lado do mundo, algumas das mais brilhantes são portuguesas. Nós não ficamos aquém de ninguém”, refere.
A importância sobre desmistificar o conceito de falhar foi um dos temas abordados neste episódio. “Falhar é bom e saudável. O objetivo é sempre falhar mais depressa”, refere. Para a jovem de 27 anos, o fracasso não é um obstáculo, mas uma oportunidade de testar ideias e aprender com maior rapidez e eficácia: “Falhar vale a pena”, acrescenta.
Mafalda Rebordão conclui que liderar implica confiar nos outros e dar-lhes a liberdade de falhar, criando um ambiente onde as pessoas possam aprender e crescer. Afinal, o erro é uma ferramenta poderosa para testar o mercado e desenvolver ideias que realmente possam fazer a diferença.
Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, que Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.
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