Polícia italiana desmantela rede que vendia listas ilegais de IPTV e conteúdos pedófilos

  • Servimedia
  • 19 Dezembro 2024

Em quatro anos, arrecadou 850 mil euros através de taxas de 10 euros por mês. Os mais de 6.000 utilizadores da plataforma enfrentam agora multas entre 150 e 5.000 euros.

A Unidade de Polícia Económico-Financeira de Nápoles e a Unidade Especial para a Proteção da Privacidade e da Fraude Tecnológica de Roma levaram a cabo uma operação para desmantelar uma rede em Nápoles dedicada à venda de listas de IPTV a partir das quais eram transmitidos conteúdos audiovisuais de todos os tipos de entretenimento das principais plataformas de streaming, de acordo com vários meios de comunicação italianos, como a agência noticiosa Ansa.

Além disso, durante a operação foi também descoberto que o líder do grupo tinha criado uma sala de chat onde negociava vídeos e fotografias de pedofilia, tendo sido apreendidas cerca de 1600 peças de pornografia infantil pelas quais era exigida uma comissão via Whatsapp.

As forças de segurança concluíram a operação com a identificação de três pessoas que já foram sujeitas a medidas cautelares, incluindo a prisão para o líder da rede e a obrigação de se apresentarem diariamente à Polícia Judiciária para os outros dois elementos.

A rede, que funciona há quatro anos, conseguiu arrecadar mais de 850 mil euros com a cobrança de taxas de 10 euros por mês – 80 euros se os assinantes optassem pela inscrição anual – a mais de 6 mil utilizadores da plataforma que, segundo consta, serão multados entre 150 e 5 mil euros. Desses 6.000, cerca de 2.000 optaram por fazer os pagamentos em criptomoedas que foram parar a 64 carteiras digitais agora bloqueadas pela justiça.

A investigação levou à identificação de um total de 46 sites que ajudaram a desmantelar este centro de distribuição de conteúdos fraudulentos. A polícia apreendeu ainda servidores não autorizados e equipamento informático moderno utilizado para gerar moedas virtuais, bem como desmantelou uma estufa interior onde o principal suspeito produzia derivados de canábis.

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