Unicorn Factory arranca com Engineers Hub. “Uma fonte importante de projetos com potencial para unicórnio”
O hub, o quinto a nascer em Lisboa, resulta de uma parceria com a Ordem dos Engenheiros, e tem potencial para lançar novos unicórnios com cores nacionais, acredita Gil Azevedo.
Depois dos hubs e IA e sustentabilidade, a Unicorn Factory Lisboa prepara-se para juntar um quinto à rede de inovação espalhada por Lisboa. O Engineers Hub, em parceria com a Ordem dos Engenheiros, ‘nasce’ na próxima semana e tem potencial para ser um novo espaço para potenciar o nascimento de novos unicórnios com cores nacionais.
“Esta parceria junta a capacidade de ambas as organizações para criar aqui um espaço em que os engenheiros e estudantes de engenharia possam ter aqui um forte apoio a lançarem modelos de negócio que sejam bem-sucedidos”, diz Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa, ao ECO.
No Engineers Hub estes empreendedores têm acesso a “uma plataforma que junta a nossa rede de mentores, de parceiros e de apoio, com a rede de mentores que a Ordem dos Engenheiros também possa trazer, com um perfil mais técnico dentro dos diferentes ramos de engenharia”.
Uma startup que possa ter escala suficiente para chegar a uma empresa global e ao estatuto de unicórnio tem que ter uma componente tecnológica. Portanto, acreditamos muito que esta parceria [com a Ordem dos Engenheiros] e hub pode ser uma fonte importante de projetos com esse potencial [de unicórnio].
Um hub, com dois polos — o principal na Fontes Pereira de Melo, onde está sedeada a Ordem dos Engenheiros e o segundo na Sidónio Pais — que o responsável da fábrica de unicórnios acredita com potencial para dar asas ao nascimento de novos projetos com dimensão. E explica porquê.
“Dos setes unicórnios que já tivemos em Portugal — já tivemos sete, agora são seis [com a venda da Farfetch para evitar a insolvência] — seis têm fundadores que são engenheiros. Portanto, obviamente, a engenharia, quando falamos de inovação tecnológica, tem um papel crítico. Desde os cursos de informática e computadores, passando pelos cursos de biomédica, de química, das diferentes engenharias que existem, é um canal de talentos muito forte. Daí esta parceria fazer todo o sentido para nós”, aponta Gil Azevedo.
Poderá o hub ser o local de nascimento do primeiro unicórnio português made in Lisboa? “Uma startup que possa ter escala suficiente para chegar a uma empresa global e ao estatuto de unicórnio tem que ter uma componente tecnológica. Portanto, acreditamos muito que esta parceria e hub pode ser uma fonte importante de projetos com esse potencial”, diz.
Futuros hubs?
O Engineers Hub junta-se à rede de bairros de inovação da Unicorn Factory Lisboa — Beato, Saldanha e Alvalade — sendo o quinto hub de inovação inaugurado em apenas dois anos de operações, depois do Gaming Hub, Web 3, Greenhub e IA Hub.
“Para abrirmos um hub precisamos de um lado forte empresarial e de um lado forte a nível das startups. A área da saúde cumpre ambos os requisitos. É também a área alimentar, food & beverage, em que temos várias empresas, quer de distribuição quer de produção relevantes em Portugal, e também temos várias startups, incluindo temos o nosso programa e aceleração de From Start to Table. São duas áreas em que se houver oportunidades, e parceiros de relevo, podemos considerar“, admite.
“Não há qualquer conversa ainda estruturada sobre o tema. Neste momento, até porque lançamos dois hubs muito recentemente, a IA e a sustentabilidade [o Greenhub], o foco está em fazer crescer estes hubs“, assegura quando questionado sobre futuros hubs.
Quanto aos hubs mais recentes, o Greenhub e o IA Hub, ambos em Alvalade, a taxa de ocupação “já está próxima dos 50%, o que comparando com o Gaming mostra também um caminho também muito positivo. E já temos de desenvolver atividades com parceiros regulares nestes espaços”.
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