Direto Montenegro reconhece que salário de Rosalino de 15 mil euros “é muito dinheiro”
O primeiro-ministro defendeu o vencimento que pretendia pagar a Hélder Rosalino como secretário-geral do Governo, mas sacudiu responsabilidades sobre a remuneração que o ex-consultor recebia no BdP.
O primeiro-ministro regressou esta quarta-feira ao Parlamento para mais um debate quinzenal e com um conjunto de temas quentes em cima da mesa. Na mesma semana em que Carlos Costa Neves, novo secretário-geral do Governo, entrou em funções — depois de Hélder Rosalino ter recusado devido à polémica com o salário –, os partidos confrontaram o Executivo sobre os cerca de 15 mil euros que o ex-consultor do Banco de Portugal iria auferir no novo cargo.
“15 mil euros é muito dinheiro? Claro que é muito dinheiro, mas não fui eu que defini o salário da pessoa na Administração Pública”, afirmou Luís Montenegro, depois de ser questionado pelo Chega durante o debate sobre o tema.
O debate também foi marcado pelo tema da segurança, depois de um fim de semana marcado por manifestações e por uma rixa na rua do Benformoso, assim como as metas de investimento para o país.
O PS confrontou Montenegro com a estratégia económica para o país, num momento em que os despedimentos coletivos estão a disparar nos setores têxteis e automóvel. Montenegro esclareceu que “a estratégia da política do Governo não é intervir nas empresas, é dar instrumentos às empresas”. “Acompanharemos a atividade das empresas, estaremos ao seu lado, mas não vamos criar mais Efacecs em Portugal”, atirou.
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