Ucrânia confirma acordo com EUA mas só assina com garantias de segurança
Kiev confirmou ter chegado a um acordo preliminar com os EUA para criar um fundo de investimento com a exploração dos recursos naturais ucranianos, mas insistiu na exigência de garantias de segurança.
A Ucrânia confirmou ter chegado a um acordo preliminar com os EUA para criar um fundo de investimento com a exploração dos recursos naturais ucranianos, mas insistiu na exigência de garantias de segurança.
“Não pensamos assinar qualquer acordo sem garantias de segurança”, disse o primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal à televisão ucraniana, citado pela agência noticiosa estatal local Ukrinform.
O chefe do governo ucraniano disse que as duas partes chegaram a acordo sobre “uma variante final” do documento.
“A partir de hoje, o acordo chama-se ‘Acordo sobre o estabelecimento de regras e condições para o investimento num fundo de reconstrução ucraniano'”, afirmou, segundo a agência espanhola EFE.
Shmigal disse tratar-se de um acordo preliminar que “determina as ações legais para a futura criação de um fundo de investimento para a reconstrução da Ucrânia”.
O primeiro-ministro afirmou que a Ucrânia e os EUA terão direitos e obrigações iguais no fundo, tanto na tomada de decisões como na contribuição de capital.
“O ponto 10 (…) também refere que o acordo sobre o fundo é um elemento integrante da arquitetura dos acordos bilaterais e multilaterais, bem como as medidas concretas para alcançar uma paz duradoura e reforçar a estabilidade económica e de segurança”, acrescentou.
Fontes oficiais ucranianas disseram a vários meios de comunicação social na terça-feira à noite que tinha sido alcançado um acordo com os EUA.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou a iminência do acordo e disse que o homólogo ucraniano, Volodymir Zelenski, irá a Washington na sexta-feira para o assinar.
Segundo a versão final a que os meios de comunicação social tiveram acesso, o acordo não inclui as garantias de segurança dos EUA que Shmigal voltou a exigir hoje, acrescentou a EFE.
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