Empresa de vinhos do grupo Mello investe 15 milhões em centro logístico e de engarrafamento em Vendas Novas

O novo espaço da Winestone em Vendas Novas arranca atividade no início do próximo ano. O objetivo é apoiar o plano estratégico de crescimento da empresa liderada por Pedro Pereira Gonçalves.

A Winestone, sociedade do grupo José de Mello dedicada ao setor dos vinhos, vai fazer um investimento de 15 milhões de euros até 2030 no novo centro logístico e de engarrafamento em Vendas Novas, no âmbito do plano de crescimento para os próximos cinco anos.

Em causa está um espaço com uma área inicial coberta de 21 mil metros quadrados (m2) e uma área total de mais de 55 mil m2 localizado no Parque Industrial de Vendas Novas. O objetivo é expandir as operações e capacidades de armazenamento e finalização da produção da Winestone, nomeadamente instalar novas linhas de enchimento com alta tecnologia e foco na sustentabilidade através de soluções logísticas mais eficientes e práticas de engarrafamento que minimizam o desperdício e reduzem a pegada de carbono.

A partir do início de 2026, quando este polo logístico iniciará a sua atividade, a WineStone prevê acelerar a estratégia de expansão no mercado nacional e nas exportações, e investir no aumento da capacidade produtiva.

Pedro Pereira Gonçalves, CEO da Winestone

A Winestone garante que este processo de investimento “garante a manutenção e valorização de todos os colaboradores do grupo, ao mesmo tempo que se traduz num incentivo à economia local através da criação de novos postos de trabalho”, embora não detalhe quantos empregos irá criar.

“Com este investimento estratégico, concretizamos mais uma etapa decisiva do nosso plano e prosseguimos no cumprimento do nosso propósito, que é o de levar as marcas mais admiradas dos consumidores, de Portugal para o mundo”, começa por dizer o CEO da Winestone, num comunicado enviado esta terça-feira à imprensa.

Pedro Pereira Gonçalves acrescenta que “este polo da Winestone, que se diferencia pela tecnologia avançada implementada e pela excelência operacional, será fundamental para, por um lado, “responder de forma mais eficiente às necessidades dos parceiros e clientes nacionais e, por outro, expandir a capacidade de forma sustentável, garantindo uma presença consistente e eficiente nos mercados internacionais”.

Plano para exportar acima de 60%

O plano da subsidiária da José de Mello tem um plano estratégico até 2030 que prevê atingir um volume de exportações superior a 60%. Há cerca de um ano, adquiriu a Quinta de Pancas para entrar na região de Lisboa, depois da chegada às regiões do Douro e dos Vinhos Verdes em outubro de 2024.

Entre os ativos desta holding estão a Ravasqueira – na esfera da família Mello há 80 anos, no Alentejo – e as Quintas do Côtto, do Retiro Novo e de Paço de Teixeiró, bem como a marca Krohn, conhecida pelos vinhos do Porto. Atualmente, está no Alentejo, Lisboa, Douro e região dos Vinhos Verdes.

“Ao longo de 2024, consolidámos a integração dos nossos ativos, reformulámos o portefólio de marcas e aprofundámos relações com os mercados em que estamos presentes”, recorda ainda Pedro Pereira Gonçalves, CEO da Winestone.

A distribuição das garrafas de Quinta do Côtto, Ravasqueira e Paço de Teixeiró é realizada pela empresa José Maria da Fonseca Distribuição (JMFD).

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