Telefónica, Vodafone, Deutsche Telekom e Orange ultrapassam os 1,3 mil milhões de utilizadores

  • Servimedia
  • 8 Abril 2025

Num mercado global cada vez mais competitivo, em que a dimensão e o alcance são fatores críticos os operadores europeus estão a consolidar as as suas posições.

As principais empresas de telecomunicações europeias, Telefónica, Deutsche Telekom, Orange e Vodafone, ultrapassam os 1,3 mil milhões de utilizadores em todo o mundo e consolidam as suas posições no pódio mundial em termos de volume de clientes.

No seu conjunto, dispõem de mais de 1.300 milhões de acessos. A Telefónica, presidida por Marc Murtra, conta atualmente com mais de 390 milhões de acessos, distribuídos por serviços móveis, fixos, de banda larga e de televisão na Europa e na América Latina. Este número faz dela o primeiro operador europeu em termos de volume de utilizadores e um dos poucos no mundo com uma forte presença nestes dois continentes. A Orange de Christel Heydemann tem mais de 290 milhões de acessos, impulsionados pela sua atividade na Europa Ocidental e por uma forte expansão em África, onde a empresa francesa se estabeleceu como um fornecedor-chave em mercados de elevado crescimento, como a Costa do Marfim, o Senegal e Marrocos.

Esta dupla presença continental, na Europa e em África, reforça o seu perfil internacional e coloca-a, a par da Telefónica, entre as empresas de telecomunicações com maior projeção mundial. A Vodafone, liderada por Margherita Della Valle, viu a sua base diminuir na sequência de desinvestimentos em vários mercados, como a Índia e a Itália, mas continua a ter um total de 330 milhões de clientes. A Deutsche Telekom, liderada por Timotheus Höttges, e graças à sua participação na T-Mobile nos Estados Unidos, mantém uma base de cerca de 308 milhões de clientes, concentrada principalmente nestes mercados específicos.

Esta liderança mundial em termos de volume de utilizadores pode ser considerada um trunfo estratégico no contexto atual. A escala permite-lhe otimizar os investimentos na rede, tirar partido de plataformas digitais próprias e desenvolver ofertas convergentes que combinam conectividade, serviços na nuvem, televisão e dados.

Por sua vez, uma grande base de clientes é um vetor fundamental para rentabilizar novas linhas de negócio como a cibersegurança, a IoT ou a inteligência artificial aplicada ao consumo, o que acaba por reforçar a sua competitividade face a operadores mais regionalizados ou menos integrados digitalmente. Permite-lhes também reafirmar o seu papel como pilares fundamentais da conectividade global devido à sua capacidade de operar em mercados diversos, adaptar-se às mudanças tecnológicas e manter uma oferta de valor atrativa, permitindo-lhes consolidar a sua posição como líderes mundiais no setor das telecomunicações.

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