“A Mastercard vai ajudar-nos a tornar a Bleap global”

Os ex Revolut João Alves e Guilherme Gomes arrancaram no final do ano passado com uma app de pagamentos self-custody que permite aos clientes gastarem stablecoins diretamente com um cartão de débito.

Da esquerda para a direita, Guilherme Gomes e João Alves, fundadores da BleapDepois de no final do ano passado ter captado 2,3 milhões de dólares (cerca de 2,2 milhões de euros) para criar uma conta bancária na blockchain, a Bleap, fundada por João Alves e Guilherme Gomes, acaba de fechar uma parceria com a Mastercard.

Os ex-Revolut arrancaram no final do ano passado com uma app de pagamentos self-custody que permite aos clientes gastarem stablecoins diretamente com um cartão de débito, sem taxas e com até 2% de cashback nas compras. Desde então, “centenas” de utilizadores têm aderido à app, que processou mais de cinco milhões de transações, gerando mais de 100 mil dólares em poupanças, segundo informação partilhada pela startup, com uma filial na Polónia e registada como um Virtual Asset Service Provider (VASP) na UE. Agora fechou uma parceria com a Mastercard.

“O principal benefício é a escala. A Mastercard vai ajudar-nos a tornar a Bleap global. Neste momento o cartão só está disponível na Europa, mas estamos a trabalhar para o levar nos próximos meses já para Brasil, Colômbia, Argentina e México. Ou seja, dá-nos escala e permite-nos chegar a novos mercados muito mais rápido”, diz João Alves, cofundador da Bleap, ao ECO.

A parceria permite um melhor efeito de rede pois “pessoas em mais países a usar Bleap faz com que seja muito mais fácil enviar dinheiro para esses países instantaneamente e gratuitamente através da Bleap”, acrescenta. E a maior escala — há cerca de 150 milhões de comerciantes que aceitam cartões Mastercard em todo o mundo — permite “continuarmos a oferecer melhores produtos gratuitamente”.

Reconhecimento na “30 under 30” Forbes Europa

A tecnologia desenvolvida pela Bleap foi destacada no “30 under 30” da Forbes Europa, com o reconhecimento atribuído a Guilherme Gomes, um dos quatro portugueses a ser referido na lista.

“É uma honra enorme estar na lista Forbes 30 Under 30. É um marco importante — não só a nível pessoal, mas também para aquilo que estamos a construir na Bleap. Temos trabalhado muito para criar um novo tipo de banco — onde o dinheiro circula mais rápido, gera mais rendimento e é acessível a qualquer pessoa, em qualquer lugar. Sem intermediários. Sem comissões. Verdadeiramente nosso. E é incrível ver a Forbes reconhecer o trabalho que estamos a fazer”, diz Guilherme Gomes, ao ECO.

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