Energética Moeve à procura de startups para programa de aceleração

A empresa de energia procura startups nas áreas de deep science, clean tech e deep tech. Vencedores terão oportunidade de desenvolver projetos-piloto com a companhia.

A Moeve, a antiga Cepsa, está à procura de startups na área de deep science, clean tech e deep tech para o seu programa de aceleração. As candidaturas para o Movie Light Up decorrem até meados de maio. Os vencedores terão oportunidade de desenvolver pilotos com a empresa de energia.

“O Moeve Light Up é um projeto transversal a todas as áreas de negócio da Moeve, tendo a inovação e o empreendedorismo como pilares fundamentais. O seu objetivo é reforçar, de forma concreta, o nosso compromisso com a transição energética e a descarbonização da indústria. Esta iniciativa sublinha ainda o nosso apoio ao ecossistema inovador, tanto nacional como internacional, contribuindo para que a Europa avance rumo a uma maior autonomia estratégica e para que os setores energético e digital progridam no sentido da neutralidade carbónica”, diz Belén Linares, diretora de Inovação da Moeve, citada em comunicado.

A empresa de energia procura startups nas áreas de deep science, clean tech e deep tech que possam contribuir com “soluções para os principais desafios da empresa relacionados com a transição energética, nomeadamente nas áreas da produção de moléculas verdes, mobilidade sustentável e química orientada para a sustentabilidade.”

O programa não é específico para o mercado nacional, com as startups nacionais a concorrerem com as de outros mercados por uma oportunidade de desenvolver pilotos com a empresa espanhola de energia. “O programa de aceleração Moeve Light Up é de âmbito internacional e está aberto à participação de startups de todo o mundo que estejam a desenvolver soluções inovadoras nas áreas de deep science, clean tech e deep tech, com foco na transição energética e na sustentabilidade”, especifica fonte oficial da empresa ao ECO.

“Na edição do ano anterior não houve nenhuma startup portuguesa selecionada para desenvolvimento de piloto”, informa fonte oficial.

O programa de aceleração “não tem um número fixo de vagas para startups”, diz a mesma fonte. “A seleção é feita com base na qualidade e no alinhamento das propostas com os desafios estratégicos da Moeve”, acrescenta.

Os desafios lançados estão alinhados com as áreas de negócio da Moeve, nomeadamente hidrogénio verde e combustíveis derivados (e-fuels), novas matérias-primas sustentáveis, inclusão digital e inovação, gestão eficiente da água ao longo dos seus ciclos de vida, mobilidade sustentável e melhoria da experiência do cliente na transformação dos seus postos, elenca a companhia.

As candidaturas decorrem até meados de maio, com as startups pré-selecionadas a apresentar no início de junho os seus projetos perante um júri, que selecionará as que avançarão para a fase de aceleração, onde terão a possibilidade de trabalhar no desenvolvimento de projetos-piloto. Os mesmos terão uma duração de seis a 18 meses, para os pilotos digitais e pilotos industriais, respetivamente.

“As startups selecionadas colaborarão com equipas da Moeve no desenvolvimento e implementação dos projetos-piloto, beneficiando de mentoria, financiamento e acesso a infraestruturas como o Innolab do Centro de Inovação em Alcalá de Henares”, informa fonte oficial.

Ao longo de 2026, após a conclusão da fase de aceleração, as startups devem apresentar os resultados dos seus pilotos no Demo Day.

“Os projetos com maior potencial, em linha com a estratégia Positive Motion da empresa, continuarão a receber apoio financeiro e estrutural da empresa energética através do seu Centro de Inovação, para alcançar o seu objetivo de aplicação nos Parques Energéticos da empresa energética em Palos de la Frontera (Huelva) e San Roque (Cádiz), em Espanha, nas suas fábricas de produtos químicos ou nos seus Postos”, pode ler-se em comunicado.

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