Arranque do sistema elétrico “não foi rápido”, atira Marcelo. “Há vulnerabilidades que importa prevenir para o futuro”

Presidente da República defende que país vai "aprender muito com a comissão técnica independente" ao apagão, esperando que esta apresente o relatório num prazo que não seja "muito longo".

Marcelo Rebelo de Sousa considera que o arranque do sistema elétrico nacional após o apagão não foi rápido, alertando que há lições a tirar para o futuro, nomeadamente sobre vulnerabilidades que importam prevenir.

“Quando acontecem estas situações acaba por se descobrir que há um conjunto de vulnerabilidades que importa prevenir para o futuro. A grande lição é que depois de ter acontecido em certas situações se prepara para o futuro”, afirmou esta sexta-feira o Presidente da República, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3.

Marcelo Rebelo de Sousa, que se manifestou pela primeira vez sobre o apagão que paralisou o país na segunda-feira, indicou ter acompanhado “permanentemente” a situação junto do primeiro-ministro, tendo optado por não se manifestar por “respeito” pela anterior comissão técnica independente e por “bom senso”.

O Chefe de Estado assinalou que compreende, por um lado, os argumentos do Governo de que “o balanço acaba por ser positivo”, e, por outro, da oposição, de que existiram questões novas que têm de ser ponderadas.

O arranque não foi rápido, não foi”, admitiu sobre o reinício do sistema elétrico português, após a decisão de o autonomizar nesse dia face ao espanhol. Neste sentido, salientou que “o plano do Governo ficou definido muito cedo”. Para Marcelo Rebelo de Sousa, “que houve problemas também de comunicação houve”.

“O próprio Governo reconheceu, o próprio SIRESP reconheceu e foi patente para muitos portugueses que não receberam os SMS da Proteção Civil tão depressa quanto desejável. Até hoje não recebi nenhum”, atitou. O Chefe de Estado defendeu que o país vai “aprender muito com a comissão técnica independente”, esperando que esta apresente o relatório num prazo que não seja “muito longo”.

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