Grupo Griñó reforça a sua posição na economia circular com a aquisição da Azor, especializada na recuperação de baterias para automóveis

  • Servimedia
  • 8 Maio 2025

O Grupo Griñó, empresa com mais de 90 anos de experiência especializada na gestão e tratamento de resíduos e serviços ambientais, formalizou a aquisição da Azor Ambiental.

A operação, que reforça a posição da Griñó como um dos grupos de referência na gestão integrada de resíduos e na geração de recursos a partir deles, faz parte da estratégia de crescimento do Grupo, focada na diversificação, inovação tecnológica e contribuição ativa para os objetivos de descarbonização.

“A aquisição da Azor responde à nossa visão e compromisso de promover a mudança para uma economia circular, graças à gestão adequada dos resíduos para os transformar em novos recursos e recuperá-los em energia verde”, afirmou a direção do Grupo Griñó. “Num contexto de transição ecológica e transformação industrial, continuamos empenhados em soluções sustentáveis que minimizem o impacto ambiental e gerem valor a longo prazo para a sociedade”.

A Azor Ambiental, sediada na Região de Múrcia, conta com uma sólida experiência e um amplo reconhecimento nacional pelo seu trabalho na recuperação e tratamento de baterias de chumbo-ácido, um resíduo chave pelo seu impacto ambiental e valor estratégico. A integração desta empresa no ecossistema do Grupo Griñó permitir-lhe-á promover sinergias operacionais, tecnológicas e ambientais, bem como avançar para um modelo de valorização de resíduos mais eficiente e responsável.

SENTENÇA

A aquisição foi formalizada após a aprovação, pelo Tribunal de Comércio de Múrcia número 2, do Plano de Reestruturação do Grupo Rator – ao qual pertence a Azor – promovido pelo Grupo Griñó, como investidor, e pelo Banco Santander e CaixaBank como principais credores. Esta decisão pioneira rejeitou a oposição dos devedores e dos seus sócios e permitiu reduzir o endividamento do grupo em mais de 80 milhões de euros, garantindo assim a sua viabilidade e continuidade operacional. A operação foi assessorada pela Gómez-Acebo & Pombo, em nome do investidor, e pela Cuatrecasas, em nome das instituições financeiras.

A empresa afirmou que a resolução “abre um precedente muito relevante” para futuras reestruturações empresariais em Espanha. “O papel proativo dos bancos em conjunto com um grupo industrial espanhol foi decisivo para salvar a atividade de um grupo estratégico no setor da reciclagem e da economia circular, confirmando o compromisso com novos mecanismos de reestruturação como um instrumento eficaz contra a liquidação de empresas espanholas.

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