Liberalizar a ferrovia, baixar o IVA da construção e o IRS, três condições da IL para entrar num Governo
O líder da IL está disponível para a governação se “for para mudar Portugal”, frisando que o partido vai exigir a liberalização do mercado ferroviário, baixar o IVA da construção e o IRS.
O líder da IL afirmou estar disponível para a governação se “for para mudar Portugal”, frisando que o partido vai exigir a liberalização do mercado ferroviário, baixar o IVA da construção e o IRS. “O que nós somos, e eu espero que fique claro a partir deste dia, é um partido de governação para mudar Portugal. É agora! Portanto, já sabem, se for para mudar Portugal, se for para puxar Portugal para a frente, se for para trazer mais integridade para a governação, se for para sermos mais rigorosos, mais ambiciosos… Nós temos a coragem para isso e vamos puxar os outros todos connosco”, afirmou Rui Rocha.
O líder da IL discursava num comício em Lisboa, que fez com a cara coberta de tinta verde após dois ativistas terem invadido o palco com um cartaz em que se lia “para a nossa espécie não ficar extinta, fim ao fóssil 2030”.
Entre os exemplos que deu de áreas em que considera ser necessária mudança, Rui Rocha começou por abordar o setor ferroviário, frisando que se estão a viver dias em que “aqueles que precisam da CP para chegar ao seu emprego, para ir para casa no fim de um dia de trabalho, não têm transporte”.
“Nós temos a coragem para trazer concorrência ao mercado ferroviário. Mais ninguém tem e nós exigiremos, sim, a liberalização do mercado ferroviário”, referiu, salientando que, com a IL, os portugueses poderão escolher “o melhor serviço”. “Não vão ficar num cais, num apeadeiro, à espera de um comboio que nunca vem. Os portugueses merecem melhor, vão ter melhor com a IL”, garantiu.
Na habitação, Rui Rocha disse que, com a IL, os portugueses vão ter “mais casas”, prometendo que o partido vai ter coragem para “construir mais casas” e “atacar a burocracia”. “Há casas por aí que estão vazias. Vamos criar as condições para que elas venham para o mercado de arrendamento. Os portugueses não vão estar à espera três, quatro, dez anos até que alguém decida baixar o IVA da construção”, frisou.
Depois, o líder da IL abordou a descida dos impostos para garantir que, com a IL, “o IRS vai mesmo baixar para os portugueses, sobretudo para aqueles que carregam o país às costas”. “No dia seguinte, para mudar Portugal, nós lá estaremos, para puxar Portugal para a frente. Mas, para isso, não se enganem, aqui nesta sala está a única força política com a coragem de mudar realmente o país. Quem quer mudar, vota aqui”, pediu.
Antes deste apelo ao voto, Rui Rocha tinha salientado que, desde o início da campanha, os jornalistas lhe têm perguntado o que fará “no dia seguinte” às eleições, numa alusão a se está disponível ou não para uma coligação pós-eleitoral com a AD. “Pois eu quero ser transparente com os portugueses. É o dia de sermos absolutamente transparentes”, disse.
No entanto, antes de se manifestar disponível para a governação do país “se for para mudar Portugal”, Rui Rocha referiu que é importante esclarecer o que é a IL não é. “Nós não somos um partido de protesto, nós somos um partido de pessoas e de ideias extraordinárias”, referiu, frisando seria “um desperdício” a IL ser um partido de protesto. “Somos um partido irreverente, ambicioso, sim, mas não somos um partido de protesto porque a capacidade, a competência, o rigor, a integridade que temos exige muito mais de nós do que apenas protestar”, afirmou.
Além de partido de protesto, Rui Rocha garantiu também que a IL não é um “partido de governação para fazer mais do mesmo”, assegurando que a IL não “sabe fazer mais do mesmo”. “Nós queremos muito mais. Queremos muito mais de Portugal. Para ser mais do mesmo, não contem connosco na governação”, disse.
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