“Tudo indica que o secretário-geral será José Luís Carneiro”, aponta Carlos César

Eleições a 27 e 28 de junho e José Luís Carneiro com caminho aberto para a liderança do partido. Terminou a comissão política do PS, marcada no rescaldo da derrota eleitoral do último domingo.

“As pessoas com quem falei manifestaram-me que não tinham interesse em candidatar-se. Tudo indica que o secretário-geral será José Luís Carneiro, ou pelo menos que o candidato a si mais forte, mais consolidado, mais conhecido, será o José Luís Carneiro“, afirmou Carlos César à saída da comissão política do partido, que decorreu este sábado em Lisboa.

O presidente do PS propôs à Comissão Nacional que as eleições para secretário-geral socialista sejam em 27 e 28 de junho e o congresso depois das autárquicas, calendário que foi aprovado com 201 votos a favor, cinco contra. A apresentação de candidaturas será até ao dia 12 de junho.

Recorde-se que o PS regressou este sábado ao hotel Altis, em Lisboa, quartel-general da noite eleitoral de há quase uma semana que ditou o seu terceiro pior resultado em eleições legislativas e, ainda com os resultados provisórios porque não estão contados os votos da emigração, resultou na perda de 20 deputados e um quase empate com o Chega.

Logo na noite eleitoral de domingo, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, assumiu as responsabilidades pelo resultado e pediu a sua demissão, cargo que deixará após a reunião de hoje, ficando o presidente do partido, Carlos César, a assumir as funções interinamente.

O presidente do partido, numa proposta também subscrita por Pedro Nuno Santos, propõe a este órgão máximo entre congressos a realização de eleições imediatas para o cargo de secretário-geral socialista, entre o fim de junho e início de julho, adiantava à Lusa fonte oficial na quinta-feira.

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