Em atualização Mota-Engil quer gerar 4 mil milhões até 2020
A empresa do setor da contrução quer aumentar o volume de negócio para 4 mil milhões de euros até 2020 na Europa, África e América Latina. Mas para isso conta com a recuperação da economia africana.
A Mota-Engil quer gerar quatro mil milhões de euros até 2020 na Europa, África e América Latina, as regiões onde a empresa do setor da construção está presente. Mas dependerá da recuperação das economias africanas e dos preços das matérias-primas para alcançar este objetivo.
De acordo com o plano estratégico para 2015-2020 apresentado hoje, a Mota-Engil vai apostar no crescimento e na rentabilidade, sendo mais seletiva na escolha dos projetos. A empresa diz também que vai alienar ativos não estratégicos, focando-se nos atuais mercados de relevo.
Para gerar este volume de negócio vai contar com a recuperação das economias africanas, assim como do preço das matérias-primas. A empresa também refere que vai apostar na “manutenção da apetência de investidores para financiamento de grandes projetos em África e América Latina, quer através de equity quer através de financiamento clássico, no crescimento do volume de negócios com menor exigência de fundo de maneio e com a existência de dois mercados core em cada região que assegurem 60% da faturação da respetiva região”.
A Mota-Engil quer apostar na construção de parcerias estáveis e no aprofundamento das parcerias existentes, como as que tem em Angola, no Brasil ou no México. A empresa quer ainda aprofundar a relação com entidades bancárias de cobertura global.
Redução da dívida é uma prioridade
A empresa da construção quer dar prioridade à redução da dívida líquida através do “reforço da estrutura de capitais”.
“Em 2020, a dívida líquida deverá apenas financiar o fundo de maneio, não obstante este se reduza em termos nominais, negócios fora do setor da construção e participações financeiras em concessões de infraestruturas”, diz a Mota-Engil no comunicado.
Em 2020, a dívida líquida deverá apenas financiar o fundo de maneio, não obstante este se reduza em termos nominais, negócios fora do setor da construção e participações financeiras em concessões de insfraestruturas
A empresa diz ainda que também tem o objetivo de gerar mais de mil milhões de euros em cash flow acumulado nos próximos cinco anos. A Mota-Engil refere que, a este montante, acresce o cash flow resultando da alienação da Tertir, Indaqua, Ascendi e ativos imobiliários num montante estimado superior a 500 milhões de euros.
Em relação aos resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, ou EBITDA, a Mota-Engil quer manter a margem perto dos 15%. A empresa portuguesa também espera diminuir o peso dos custos para 3%.
(Notícia atualizada às 8:10 com mais informação sobre o plano de negócios da Mota-Engil)
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