EDP acelera quase 2% e dá fôlego à bolsa nacional

  • Rita Atalaia
  • 13 Setembro 2017

EDP e EDP Renováveis abriram a sessão a cair. Perdas que foram rapidamente invertidas e devolveram os ganhos à praça portuguesa. A energética liderada por António Mexia sobe quase 2%.

Depois de três sessões no verde, a bolsa nacional regressou às perdas na abertura. Mas esta tendência foi rapidamente invertida, acompanhando a recuperação do grupo EDP. A energética liderada por António Mexia sobe quase 2%. Os ganhos no setor energético deram um novo ânimo à bolsa portuguesa, no dia em que Portugal regressa aos mercados.

O índice de referência nacional abriu a ceder 0,09%, mas já inverteu. A praça portuguesa está a acelerar agora perto de 0,5% para 5.163,32 pontos. Uma recuperação que se deve ao grupo EDP, depois de ter sido avançado novamente que a Gas Natural abordou a maior acionista da EDP para uma possível fusão. A energética liderada por António Mexia está a subir 1,66% para 3,38 euros, enquanto a EDP Renováveis acelera 1,08% para 7,1 euros. Ainda no setor, a Galp Energia recua agora 0,25%, apesar da recuperação dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

PSI-20 sobe pela quarta sessão consecutiva

A Mota-Engil acelera 0,93%, depois de ter confirmado que chegou a acordo com Ministério da Saúde, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Costa do Marfim e assinou dois contratos no valor de 320 milhões de euros.

O BCP, que arrancou a sessão a avançar 0,48%, acabou por ceder os ganhos durante a manhã. O banco liderado por Nuno Amado recua 0,24% para 20,99 cêntimos. “A tendência do BCP deverá moldar o curso da sessão nacional. Após a forte subida de ontem a questão central da bolsa nacional é saber se esta valorização sinaliza uma inversão na tendência descendente dos últimos meses ou se se trata apenas de uma recuperação técnica”, afirmam os analistas do BPI, no Diário de Bolsa.

O dia é marcado pelo regresso de Portugal aos mercados. O Tesouro português pretende colocar até mil milhões de euros em obrigações do Tesouro a dez anos. A última vez que Portugal foi ao mercado buscar financiamento nesta maturidade foi há cerca de dois meses, a 12 de julho. Esta colocação surge num contexto mais vantajoso, marcado pelo alívio das yields portuguesas no mercado secundário. No final da semana passada, a taxa a dez anos chegou a recuar abaixo do 2,75%.

(Notícia atualizada às 9h37 com novas cotações)

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