Lone Star quer vender parte de Vilamoura
Fundo norte-americano adquiriu, em 2015, o complexo turístico por 200 milhões de euros. Lone Star põe agora à venda marina e terrenos para promoção imobiliária de Vilamoura.
Dois anos depois do fundo norte-americano Lone Star ter comprado o Vilamoura, parte do complexo turístico volta ao mercado e já há interessados. A operação, pela sua dimensão, não deverá ser fechada este ano.
À venda estão terrenos para promoção imobiliária e a marina do empreendimento algarvio, que disponibiliza com 825 postos de arrumação. O Lone Star está a ser representado pela consultora imobiliária CBRE (com quem já trabalhou, em ocasiões anteriores) e um dos interessados pela Aguirre Newman, adianta o Jornal de Negócios.
O Vilamoura conta com 1.700 hectares, dos quais 700 mil metros quadrados são dedicados à construção. O complexo é constituído por áreas residenciais e de hotelaria, uma marina, um casino, um campo de golfe e por campos de ténis e futebol.
Em março de 2015, o Lone Star comprou este empreendimento por 200 milhões de euros, um valor bastante inferior ao que o Catalunya Banc (detido pelo BBVA) tinha dado a André Jordan por estes ativos (360 milhões de euros).
Esta não é a primeira vez que o fundo norte-americano compra ativos em Portugal para depois os alienar. O mesmo aconteceu em 2015, quando o Lone Star vendeu ao Deutsche Bank, por cerca de 200 milhões de euros, os centros comerciais Dolce Vita Porto, Dolce Vita Douro e Dolce Vita Coimbra, que comprara ao Chamartín. No ano passado, repetiu-se o esquema. Desta vez, vendeu aos espanhóis Merlin o edifício Monumental e uma das torres do complexo Torres de Lisboa por mais de 100 milhões de euros. Atualmente, os norte-americanos estão a negociar a aquisição de 75% do Novo Banco, na sequência de um acordo com o Banco de Portugal.
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