Gisele Bündchen na defesa da floresta
É uma das modelos mais bem pagas de sempre e tem uma causa: a preservação da floresta tropical. Em ‘Years of Living Dangerously’ viaja com o National Geographic pelo pulmão do mundo e lança um alerta
É indiscutivelmente uma das modelos mais famosas do Mundo. Gisele Bündchen é uma das figuras mais proeminentes da cultura pop da última década, quer pela sua vida profissional – já deu a cara por inúmeras marcas; quer pela sua vida pessoal – foi namorada de Leonardo DiCaprio e é casada com uma das maiores estrelas do futebol americano, Tom Brady. Mas Gisele é uma modelo com causas e é há anos uma defensora das florestas tropicais, sobretudo da Floresta Amazónica.
Em Years of Living Dangerously, a modelo juntamente com o National Geographic lança um apelo global pela defesa de um ecossistema em perigo. Viaja sem agora resolveu dar a cara por uma das causas que lhe é mais querida: a defesa da floresta tropical, mais concretamente da Amazónia.
Gisele, que em 2011 viu os seus esforços pela defesa de um planeta mais sustentável reconhecidos pela Universidade de Harvard que a nomeou Global Environmental Citizen, vai levar-nos numa jornada que mostra como a Amazónia está a ser ameaçada e como a sua fauna e flora são fundamentais para o equilíbrio climático da Terra.
A acompanhá-la tem consigo especialistas como Paulo Adário da Greenpeace e um dos mais acérrimos ativistas defensores das florestas tropicais. Numa emotiva viagem aérea sobre uma larga parte do pulmão do mundo, Gisele toma consciência do mal que já foi feito e que dificilmente conseguimos recuperar. A modelo fica ainda assombrada quando percebe que 65% da destruição da Amazónia se deve à necessidade de transformar o espaço para a criação de gado. Trata-se portanto, antes de mais, de um problema económico com devastadoras consequências ambientais. A modelo chama a si a causa de dar a conhecer ao mundo que os recursos naturais são escassos e que todos somos responsáveis pela destruição da floresta tropical.
Gisele Bundchen viaja ainda para conhecer aquela que é considerada uma das mais antigas árvores do mundo. Com 800 anos é uma metáfora da situação na Amazónica: tem em si armazenada uma enorme quantidade de carbono, resultante do filtro que a floresta faz ao ar de todo o planeta e que nos permite o oxigénio de que vivemos e ao mesmo tempo está imóvel e indefesa à ameaça galopante.
A equipa do National Geographic vai ainda com a modelo assistir ao nascer do dia numa torre de observação, permitindo ver a neblina da manhã, sintoma de que a Amazónia não nos dá apenas oxigénio, mas também água, como explica o cientista climático António Nobre, o que contribui para a estabilidade das temperaturas por todo o globo. A Amazónia e a sua espetacular biodiversidade contribuem de inúmeras formas para a preservação da vida não apenas naquele ecossistema, mas em todo o mundo.
Esta é uma causa que ultrapassa largamente as fronteiras do Brasil e é uma ameaça que deverá ser enfrentada de forma global. E que tem uma musa à altura.
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