BRANDS' ECO Qual o papel das marcas na era da informação e da personalização, em debate no Congresso organizado pela Centromarca
‘Marcas. Uma parte do meu mundo. Uma parte de mim’ abriu espaço ao debate sobre o papel das marcas na melhoria da vida dos consumidores.
Numa época em que os portugueses voltam pela primeira vez a consumir e a gastar mais, importa perceber como se posicionam as marcas num sector cada vez mais digitalizado e em constante transformação. 25 anos em análise sobre marcas, consumidores e distribuição, no I Congresso das Marcas organizado pela Associação Portuguesa das Empresas de Produtos de Marca.
A Centromarca tem promovido ao longo dos anos a competitividade entre marcas e aposta nestas como elemento diferenciador e garantia de qualidade e inovação para o consumidor.
Num momento em que, pela primeira vez nos últimos quatro anos, os portugueses estão a ir mais às compras e a gastar mais dinheiro importa perceber qual o papel das marcas no consumo. O debate de hoje avaliou o papel das marcas na melhoria da vida dos consumidores. “As boas marcas têm utilizado a criatividade e a diversidade para inovar e para se diferenciar. O consumidor reconhece a autenticidade das marcas, valoriza os seus atributos únicos e identifica-se com o produto”, afirma Nuno Fernandes Thomaz, presidente da Centromarca.
Essa identificação, ao longo de 25 anos, foi alvo do olhar de Rita Blanco e Miguel Guilherme. Com ‘Quanto mais me marcas, mais eu gosto de ti…’, os dois marcos do cinema, teatro e televisão portugueses permitiram um regresso ao passado e ao significado que marcas e produtos tiveram na vida dos portugueses.
O Congresso reuniu nomes como Vista Alegre, Aimia, Everything is New, Dott e levou-os ainda a debater a era da informação e da personalização. “O digital abre um leque de oportunidades às marcas, mas apresenta também novos desafios. Ao mesmo tempo que permite chegar a um maior número de consumidores, exige um conhecimento aprofundado de cada público e de como comunicar com cada um deles nas diferentes plataformas em que se encontram”, sublinha ainda Nuno Fernandes Thomaz.
Foi feito um trabalho de duas décadas e meia em prol das marcas de fabricante por se acreditar “que estas geram valor ao produto e que promovem a continuidade, permitem a criação de emprego, motivam a aposta em investigação e desenvolvimento e acabam por somar valor às exportações”, acrescenta.
Exemplo desta trajetória de valorização do produto para um maior crescimento económico é a Vista Alegre, empresa com quase 200 anos que, a partir de investimento em inovação e tecnologia, adaptou-se a novos perfis de consumo e alcançou diferentes mercados para exportação. Nuno Barra, administrador, principal orador de ‘As Marcas num Mundo em Mudança’, partilhou o que a empresa de Ílhavo fez para que a sua marca resistisse a um consumidor com opções de escolha cada vez mais amplas, o que – em determinado período – foi considerada uma prova de resiliência e versatilidade em Portugal.
E porque se valoriza a comunicação e a informação sobre o trabalho das marcas, a Centromarca entregou no Congresso das Marcas o primeiro prémio ‘Jornalismo que Marca’.
O jornalista Edgar Caetano, do Observador, foi distinguido pelo trabalho ‘O futuro do retalho, como será ir às compras num shopping em 2028?’.
O prémio ‘Jornalismo que Marca’, num valor total de 2.500 euros, premeia a relevância e qualidade dos trabalhos jornalísticos sobre a envolvente social e económica dos consumidores, produtos de marca e mercado, numa lógica transversal, sem se cingir a um conjunto específico de marcas, produtos ou empresas.
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