Wall Street resiste à queda das transportadoras aéreas e fecha com subida
As bolsas norte-americanas fecharam esta segunda-feira com uma subida, apesar das fortes quedas registadas no setor da aviação.
Os índices norte-americanos fecharam em alta na primeira sessão da semana. Após um arranque com o pé esquerdo na primeira sessão de maio, Wall Street registou ganhos esta segunda-feira, ainda que tenha sido afetado pelas fortes quedas do setor da aviação.
O S&P 500 valorizou 0,42% para os 2.842,74 pontos, o tecnológico Nasdaq subiu 1,33% para os 8.843,11 pontos e o Dow Jones ganhou 0,11% para os 23.749,76 pontos esta segunda-feira. Os três índices inverteram face à abertura de Wall Street em que iniciaram a sessão em queda. Na passada sexta-feira, os índices tinham registado quedas superiores a 2%.
As bolsas norte-americanas acabaram por resistir às perdas das transportadores áreas por causa dos ganhos significativos registados pelas cotadas do setor tecnológico. Exemplo disso foi a subida superior a 2% da Microsoft e acima de 1% da Apple e do Facebook. As cotadas do setor energético também subiram à boleia da recuperação do preço do barril de petróleo nos mercados internacionais.
A impedir maiores ganhos em Wall Street esteve o setor da aviação. No passado sábado, Warren Buffett, o “guru” dos mercados nos EUA, anunciou que a gestora de ativos que detém, a Berkshire Hathaway, desfez-se das posições que tinha nas transportadoras aéreas.
Essa decisão de um dos mais reputados investidores nos EUA teve repercussões na sessão desta segunda-feira: cotadas como a Delta (-6%), a American Airlines (-7%), a Southwest Airlines (-5%) e a United (-5%) registaram fortes perdas, aprofundando as perdas já registadas por causa da pandemia. A Boeing, fabricante de aviões, conseguiu recuperar partes da queda, fechando com uma desvalorização de 1,4%.
A própria Berkshire Hathaway, que também está cotada em Wall Street, perdeu mais de 2% na sessão desta segunda-feira após ter anunciado o maior prejuízo trimestral de sempre (quase 50 mil milhões de dólares) no primeiro trimestre deste ano em que as bolsas afundaram em março por causa da crise pandémica.
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