Fundación Jiménez Díaz é o hospital do grupo de alta complexidade de Madrid com listas de espera mais curtas

Os dados sobre listas de espera de junho passado disponibilizados pelo Serviço de Saúde de Madrid (Sermas) colocam o Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz (FJD) como o hospital com menor tempo de espera de todas as unidades do Grupo de Alta Complexidade – Grupo 3 da Comunidade de Madrid.

Após o pico elevado da pandemia do coronavírus, em que a FJD se tornou um hospital de referência, este centro conseguiu reduzir o atraso médio das listas de espera cirúrgicas para 9,89 dias em junho. Assim, consolida a sua linha descendente em termos de espera por cirurgia, passando de um atraso médio de 11,51 em junho de 2019 para 9,89 em junho deste ano.

Estes números contrastam com o atraso médio apresentado em junho pelos hospitais do grupo de alta complexidade a que pertence o FJD, que se situa nos 46,63 dias. Dentro do grupo, o hospital Gregorio Marañón, com 54,99 dias; o 12 de Octubre, com 53,44, e o Princesa, com 51,89 dias de espera média, são os centros com os maiores atrasos para intervenções cirúrgicas.

O Fundación Jiménez Díaz, um hospital de gestão mista, também alcançou em junho passado o menor atraso médio nas listas de espera para consultas externas. Reduziu-a para 4,41 dias, enquanto a média dos hospitais de Madrid no grupo de alta complexidade é de 37,90. Os dados do FJD contrastam com o tempo médio de espera para consultas externas no Ramón y Cajal, com 57,59 dias; a Puerta de Hierro, com 45,25, ou La Paz, com 36,61.

É também significativo notar como alguns serviços do FJD, tais como a Urologia, conseguiram reduzir para 6,99 dias as listas de espera para consultas, 8,27 em Ginecologia, 7,52 em Dermatologia ou 9,11 para visita oftalmológica.

O centro salientou que estes dados refletem a eficiência da gestão pela Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz e também contribuem “para melhorar eficazmente as listas de espera da Comunidade de Madrid, que tem entre os seus objetivos prioritários a rápida e significativa redução dos tempos de espera dos pacientes à espera de cirurgia ou de cuidados ambulatórios”. Neste sentido, de acordo com os últimos dados publicados pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2019, Madrid é a segunda região de Espanha com o menor tempo de espera, com 52 dias de atraso cirúrgico.