Hospital de Granada testa tecnologia Ductfit em humanos para eliminar a COVID-19
Segundo os estudos, a tecnologia Ductfit, patenteada pela Cleanair Spaces, elimina 100% do coronavírus, 99,75% do vírus H1N1 e reduz mais de 99,99% do enterovírus.
O Hospital Virgen de las Nieves, em Granada, Espanha, começará nos próximos dias os ensaios em doentes com a tecnologia Ductfit para eliminar a COVID-19, patenteada pela Cleanair Spaces, empresa dos espanhóis Miguel Garat e Pablo Fernández sedeada na Ásia. A tecnologia baseia-se na geração de iões H2O2 de forma contínua para eliminar o coronavírus tanto no ar como em superfícies.
Esta tecnologia, certificada por laboratórios internacionais tais como Microchem e instituições como a Universidade do Texas e o Cincinati State, chegou a Espanha a partir de um estudo realizado em plena pandemia pelo departamento de microbiologia do Hospital Universitário Virgen de las Nieves, o laboratório de biossegurança de nível p3 de referência do serviço de saúde andaluz.
O sistema foi testado quanto à sua eficácia antiviral contra o coronavírus, o enterovírus, que afeta o sistema digestivo e é um dos mais resistentes, e o vírus da gripe H1N1.
O resultado do estudo, baseado na norma internacional astm e1053, concluiu que em seis horas o sistema Ductfit eliminou 100% do coronavírus, 99,75% do vírus H1N1 e reduziu mais de 99,99% de enterovírus. Esta patente é a única tecnologia de remoção de vírus que passou no teste de um laboratório de referência deste nível científico com vírus humanos.
Após o sucesso do estudo no Hospital Virgen de las Nieves, o passo seguinte, que pode ser um avanço fundamental na luta contra o vírus, será começar, no mesmo laboratório hospitalar em Granada, os ensaios clínicos em humanos já nos próximos dias.
O acordo que acaba de ser assinado para o ensaio clínico afirma que será realizado “um ensaio clínico da melhoria na evolução dos doentes com Covid-19 e/ou Gripe A na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e/ou sala de hospital com exposição ao sistema de purificação do ar por ionização de peróxido de hidrogénio por Fotocatálisis DuctFit”.
O objetivo é verificar se, além de eliminar os vírus no ar e nas superfícies, e portanto reduzir preventivamente o contágio de forma drástica, também pode ajudar os doentes já infetados com Covid-19 e gripe, favorecendo e acelerando a sua recuperação e reduzindo os tempos de hospitalização.
Maria Angeles Garcia Rescalvo, diretora administrativa do Hospital Virgen de las Nieves, recorda que o vírus SRA-CoV-2 permanece vivo e capaz de infetar gotas de aerossol durante três horas, e pode sobreviver em plástico e aço inoxidável até três dias.
“Vários estudos tanto na UCI como na ala hospitalar em Wuhan (China) mostram grande contaminação nas solas de sapatos, pavimentos, rato de computador, lixo, calhas de escadas e saídas de ar. Este vírus é inativado com 70% de etanol, 0,5% de peróxido de hidrogénio e 0,1% de hipoclorito de sódio em cerca de um minuto,” acrescentando que outros estudos não demonstraram danos nas membranas mucosas internas com 3% de hidrogénio durante um período de estudo de seis meses”.
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