Estado espanhol sem “pressa” para vender posição no Bankia-CaixaBank
A ministra da Economia espanhola, Nadia Calviño, assegura que o objetivo de não alienar a posição de 16% que deterá no banco resultante da fusão é "maximizar valor".
O Estado espanhol não tem pressa para deixar o capital da entidade que resulta da fusão do Bankia e do CaixaBank. A garantia foi dada esta quarta-feira pela ministra da economia, Nadia Calviño, que em entrevista à Bloomberg TV adiantou ainda que o objetivo é “maximizar valor”.
“Não temos pressa” em vender essas ações, fruto do resgate do Bankia e que representarão 16% do capital da futura entidade, insistiu a responsável do Governo de Pedro Sánchez.
A posição do Executivo espanhol é conhecida menos de um mês depois de os dois bancos espanhóis terem selado o “casamento” entre as suas operações. O CaixaBank, dono do BPI, concordou em pagar 4,3 mil milhões de euros num negócio que será concretizado via a absorção do Bankia. Foi ainda acordado que os acionistas do Bankia iriam receber 0,6845 ações do CaixaBank por cada ação que detêm.
O Criteria, controlado pela fundação La Caixa, continuará a ser o principal acionista do CaixaBank com cerca de 30% do banco combinado, enquanto o Estado espanhol deterá 16,1%, contra os 61,8% que detém no Bankia.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Estado espanhol sem “pressa” para vender posição no Bankia-CaixaBank
{{ noCommentsLabel }}