BRANDS' ECO Lucros da SIMAB crescem 6,3% para 4 milhões de euros. Dívida reduz 8,7%

  • ECO + SIMAB
  • 16 Novembro 2020

A Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores (SIMAB) registou lucros de 4 milhões de euros e reduziu a dívida em 8,7% no terceiro trimestre do ano.

O grupo SIMAB, empresa pública do grupo Parpública gestora das plataformas logísticas e mercados abastecedores de Lisboa, Braga, Évora e Faro, encerrou o terceiro trimestre de 2020 com um aumento do resultado líquido de 6,3% e uma queda da dívida de 8,7%. Os capitais próprios também subiram, em 4,5%.

As contas, divulgadas em comunicado, confirmam lucros de 4.094,5 milhões de euros, superior ao mesmo período do ano passado e ao Plano de Atividades e Orçamento do terceiro trimestre de 2020 (PAO3T20), em 241 milhões de euros e 168,9 milhões de euros (+4,3%), respetivamente.

Confirma-se também a redução da dívida financeira líquida consolidada, no montante de 3.883,9 milhões de euros, face a 31/12/2019, situando-se em 40.931,9 milhões de euros. Estes números são acompanhados por um forte investimento do grupo em medidas preventivas para fazer frente à situação de pandemia originada pela COVID-19.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado ascendeu a 9.339,7 milhões de euros, ficando acima do período homólogo de 2019, em 238,9 milhões de euros (+2,6%) e do PAO3T20, em 42,1 milhões de euros (+0,5%).

Por sua vez, o EBIT consolidado ascendeu a 5.812 milhões de euros, mais 7,2% (392 milhões de euros) do que no terceiro trimestre do ano anterior, e 3,9% acima (218,7 milhões de euros) do PAO3T20.

O Grupo SIMAB apresenta margens operacionais positivas e crescentes, quando comparadas com o período homólogo, ao nível do EBITDA e do EBIT, respetivamente, de 70,5%, (+1,5%) e 41,6% (+3,1 %).

Os rendimentos operacionais ascenderam a 13.240,8 milhões de euros no terceiro trimestre de 2020, mais 0,4% (51,4 milhões de euros) do que em igual período de 2019, e uma subida de 0,3% (36,7 milhões de euros) em comparação com o PAO3T20. Para o bom desempenho global nesta rubrica contribuiu o reforço dos rendimentos core e as taxas de utilização, que aumentaram 269,3 milhões de euros (+2,8%), refere.

Os encargos financeiros consolidados ascenderam a 304,6 milhões de euros, situando-se abaixo do período homólogo e do PAO3T20, respetivamente, em 33,5 milhões de euros (-9,9%) e meio milhão de euros (-0,2%), traduzindo a redução do passivo financeiro e a melhoria nas condições de pricing.

Destaque também para o reforço dos capitais próprios em 4,5 pontos percentuais, quando comparado com 31/12/2019, por via dos resultados líquidos obtidos no período.

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