Pedrosa diz que a renegociação dos 120 milhões de dívida da TAP vai ficar fechada até ao final do mês. Quer manter Fernando Pinto e pede um "gestor com provas já dadas" para chairman.
Humberto Pedrosa, através do consórcio Gateway, comprou 61% da TAP. Mas houve uma reversão na privatização, levando a posição a cair para os 50%. “É um conforto para nós termos o Estado do nosso lado”, diz em entrevista ao ECO. Fica a mandar, mas tem o “conforto” do Estado que, somada à melhoria das contas, permitirá renegociar os juros da maior “fatia” da dívida, isto após a conclusão da renegociação dos 120 milhões de euros que deverá estar concluída até ao final deste mês.
A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) aprovou finalmente o negócio da compra de 61% da TAP pelo consórcio Atlantic Gateway. Acabaram-se as medidas cautelares. Isto quer dizer que a gestão da TAP está agora mais livre para tomar outro tipo de medidas que não podia fazer até agora?A TAP agora toma as medidas com mais facilidade.
Pondo a questão ao contrário, este tempo todo, a TAP esteve impedida de cometer alguns atos de gestão?Não, não impediu, só não podíamos tomar as medidas de imediato. Em determinadas medidas tínhamos que pedir autorização à ANAC, mas devo dizer que essa autorização foi sempre concedida. A gestão da TAP continua normalmente sem qualquer problema, claro que agora está mais liberta.
Como é que está o processo de renegociação de dívida da TAP? E qual é que o montante da dívida?O montante da dívida da TAP é inferior a 800 milhões de euros.
Qual é que é o montante de dívida que está em restruturação?São 120 milhões. Inicialmente estava prevista que houvesse uma restruturação total da dívida e esse restruturação total da dívida tinha a ver com os fundos que iam entrar na TAP e para ser conduzidos para investimento e não para amortização da dívida. Desde o início que estava previsto que a divida da TAP ia ser restruturada a sete anos, porém não foi possível, na altura renegociar a totalidade e ficaram a faltar 120 milhões cujo pagamento devia acontecer, em 2017.
Que bancos é que estão envolvidos neste processo de renegociação?Os bancos são o BCP, o Novo Banco, a Caixa. E ainda o BPI e o Montepio.
Quem é que está a renegociar, são os privados, é o Estado ou são os dois?Estamos a fazer em conjunto.
Quem é que vai a essas negociações?Da nossa parte vai o CFO da TAP. Da parte do governo é acompanhado por um assessor do ministro Pedro Marques.
A renegociação já devia estar concluída, o que é que tem entravado as negociações? Falava-se em Dezembro e já estamos em Janeiro e a dívida é para pagar em 2017…"Não está tudo, mas estará para fechar [a renegociação da dívida]. Até ao final do mês estará fechado. Esta é a minha perspetiva.”
Sim, mas é para pagar em novembro de 2017 por isso ainda temos tempo. E isso está para ser fechado por agora.
Já está tudo acordado?Não está tudo, mas estará para fechar. Até ao final do mês estará fechado. Esta é a minha perspetiva.
E que prazo é que conseguiram?O prazo era no fundo encostar estes 120 milhões de euros ao restante da dívida.
Qual é a maturidade?São os tais sete anos. Portanto a ideia é pagar estes 120 milhões daqui a cinco anos.
O que é que entravou a renegociação?Vários fatores entre eles, por exemplo, o facto de a Caixa Geral de Depósitos, que era um dos bancos intervenientes, não ter conselho de administração e isso fez com que houvesse aqui algum atraso, o Novo Banco também mudou o conselho de administração, tudo isto atrasou um pouco e, se calhar, da nossa parte também não atacamos logo com tanta rapidez as reuniões como seria necessário.
Dividindo as culpas, estamos a falar de 50% para a TAP e 50% para os bancos?Não… as coisas foram-se falando, mas também a pressa também era relativa uma vez que faltava a aprovação da ANAC. E sem isso a negociação com a banca também não nos interessava.
Se já tivessem a renegociação concluída podiam já estar na fase de estar a fazer a OPV dos 5% aos trabalhadores.Sim, mas a primeira etapa era a aprovação do primeiro negócio. E isso não estava feito.
Percebe que tenha demorado tanto tempo?Na realidade foi muito tempo, foram levantada muitas dúvidas na ANAC e enquanto essas dúvidas não foram esclarecidas o processo demorou, na realidade, muito tempo.
Acredita que esta segunda será mais rápida? Porquê?Acredito porque estamos a falar da entrada do Estado e, por outro lado, a ANAC já conhece o negócio e as condições, os acordos estão feitos. Estou convencido que é um passo que será rápido.
Tem algum timing na sua cabeça para que o processo esteja encerrado?Estou convencido que até ao final do primeiro trimestre o processo da nova reconfiguração acionista da TAP estará encerrado.
Estou convencido que até ao final do primeiro trimestre o processo da nova reconfiguração acionista da TAP estará encerrado.
Não está a ser otimista?
Penso que não. A renegociação com a banca… espero que fique concluída este mês. Depois há a oferta dos trabalhadores que depende do Estado, mas eles também estão com urgência de resolver o assunto.
Só depois disso tudo é que podem pedir a aprovação da ANAC...Sim, mas no fundo, toda a documentação para o pedido de aprovação da ANAC está feita. E a ANAC já conhece o dossiê.
Uma das condições impostas pela ANAC visou-o a si. Era chairman da TAP e teve que deixar de ser?Ainda sou, o Fernando Pinto é o presidente da companhia, mas eu ainda sou o presidente do conselho de administração da SGPS.
Depois o chairman é nomeado pelo Estado.Exatamente. Quando entrar o Estado deixarei de ser o chairman.
Já se falou nalgum nome?Não. Ainda não.
Mas ainda não foi um assunto falado?Não.
Não é estranho tendo em conta que o processo está na iminência de se concretizar?Penso que provavelmente na cabeça do Governo é capaz de haver, mas nós ainda não conhecemos.
Tem algum nome que gostasse de ver como chairman da TAP?Não tenho nenhum nome em particular, mas de preferência que seja uma pessoa que tenha provas já dadas.
Provas dadas no setor?Experiencia de gestão, não precisa de ser do setor, com provas dadas na gestão, isso é extremamente importante. Que seja uma pessoa que se movimente bem, que tenha facilidade em contactos.
Fez chegar esse perfil ao Governo?Sim, fiz chegar esse perfil ao Governo.
E resposta?Não houve resposta, eu apenas dei a minha opinião.
A aceitação foi boa?O que senti é que há essa preocupação também por parte do Governo. Penso que o novo chairman da TAP deve ser uma pessoa com experiência empresarial e de gestão pode ajudar a TAP, e não apenas uma pessoa com perfil meramente politico. Se for para ali uma pessoa política pouco adianta, agora se for alguém que já tenha experiência empresarial e de gestão vai ajudar.
Se os trabalhadores não subscreverem os 5% de capital a que têm direito vocês ficam com essa tranche?O novo chairman da TAP deve ser uma pessoa com experiência empresarial e de gestão pode ajudar a TAP, e não apenas uma pessoa com perfil meramente politico.
Sim.
Agora que já passou algum tempo como é que analisa todo este processo: compra 61% da TAP, depois é obrigado a vender. Isto coaduna-se com as práticas de gestão moderna?A TAP é uma companhia que estava numa situação extremamente difícil, uma companhia com uma dívida enorme e a necessitar de grandes investimentos e, por um lado, era extremamente difícil a companhia continuar nas mãos do Estado por muito mais tempo. Claro que com a passagem dos 61% para os 50% tivemos algum conforto. É um conforto para nós termos o Estado do nosso lado.
Não me diga que o Estado até vos fez um favor?Não é fazer favor, eu digo conforto. É algum conforto para nós privados estarmos de braço dado com o Estado numa operação que é importantíssima para o país, para a economia do país, uma companhia que requer muita atenção, muito investimento, por isso sinto-me confortável.
Mas quando comprou 61% comprou com o objetivo de mandar?Sim, mas nós vamos mandar na mesma na TAP.
Porque é que diz isso? O Estado tem 50%, nomeia o chairman que vai ter voto de qualidade e o Estado ainda tem uma palavra a dizer no plano estratégico…Vai haver um conselho de administração na TAP SA. Esse conselho de administração que é o que existe em que o Fernando Pinto é o presidente, o meu filho é o CFO e um administrador nomeado por David Neelman. A gestão da TAP SA e da Portugália, os gestores são privados. O Estado vai entrar mas vai ficar na SGPS, em conjunto com os privados.
Mas o Estado na SGPS tem uma palavra a dizer no plano estratégico da empresa.Sim, mas o plano estratégico está definido e todas as alterações que passarem a haver sobre o plano estratégico irão com certeza à SGPS e serão aprovados em conjunto.
Mas então não pode dizer que manda…Vamos lá a ver… a gestão diária é a gestão do conselho de administração.
Portanto, os privados mandam na TAP?Sim, é o que está combinado e acordado. Eu não gosto de dizer que mandam, mas quem gere a TAP são os privados.
A TAP é uma empresa de capitais mistos gerida por privados.Gerida por privados, à maneira privada. Até para novos financiamentos, por exemplo, é bom que o Estado esteja na TAP.
No acesso a novo crédito?Sim, o Estado estando envolvido pode com certeza… o risco para a banca é sempre menor do que sendo só os privados. Dá conforto.
Quer nos explicar a reconfiguração acionista da TAP? Que papel têm os chineses?Os chineses irão ser acionistas da TAP indiretamente através da Azul. Os chineses entraram no capital da Azul e indiretamente a Azul vai ser acionista da TAP e eles serão indiretamente acionistas da TAP. Nesta fase serão investidores.
Quanto é que já investiu na TAP?Nem sei.
E quanto é que os privados já investiram na TAP?Foi colocado na TAP duzentos e não sei quantos milhões para a capitalização da companhia na altura.
Precisa de quanto mais a breve prazo?A TAP a única coisa de que precisa é de renegociar estes 120 milhões de euros e depois a partir daí entrar na sua velocidade cruzeiro. O que a TAP precisa é de ter cash flow líquido para fazer face aos investimentos. Se a TAP não precisasse de investir, a empresa estaria bem e canalizava todo o seu cash flow disponível para pagar a dívida, mas como ao mesmo tempo está a fazer investimentos foi pedida a renegociação da dívida para que todo o cash flow e toda a capitalização que foi feita ficasse na empresa para investimento e não para pagar dívida. E isso dá-nos tempo para respirar, e para neste período fazermos os investimentos que queremos fazer e termos cash flow disponível direto para esses investimento e depois mais tarde pagarmos a dívida.
Qual é que era o custo médio da dívida e qual é que vai ser o custo médio da dívida antes e depois da restruturação?Não está ainda definido, estamos ainda a negociar mas provavelmente vai baixar um pouco em relação ao que estava, estamos a falar destes 120 milhões de euros. A taxa andava a bater nos 5% e agora estamos a negociar.
Qual é que era a vossa meta?A nossa meta é que fosse 2,5%. Era a nossa meta, mas provavelmente não conseguimos lá chegar. Mas não sei o que será possível, claro que não vamos conseguir esse spread, mas irá seguramente melhorar um pouco o spread que temos hoje.
E o resto da dívida está renegociada a que taxa?Deve andar à volta dos 4,5%. O problema é que na altura a companhia não tinha condições para poder ir ao mercado e conseguir ir buscar financiamentos a spreads mais baixos.
Mas admite, como disse há pouco, utilizar esse conforto do Estado no sentido de vir a baixar também a grande fatia da dívida da TAP, a tal que já tinha sido renegociada?O Estado envolvido como vai estar dá também algum conforto para a banca. Para já não está em causa renegociar a restante dívida, note-se que quando essa grande tranche foi renegociada as condições eram diferentes, a privatização estava feita a 61% e o Estado ia sair do capital da companhia.
Daí a minha questão: se vai utilizar o conforto do Estado para tentar renegociar esse montante porque essa é a parte que custa efetivamente à TAP, estamos a falar de 600 milhões com uma taxa elevada…Estou convencido que se 2017 correr melhor do que o 2016 começamos a ter rácios muito melhores e isso dá-nos capacidade para tentar junto da banca baixar o risco. A somar a isso temos também o facto de o Estado ser acionista com 50% do capital, pelo que podemos chegar ao pé da banca e dizer “nós estamos a melhorar, estão aqui as contas” , temos então a possibilidade de que a banca possa analisar uma melhoria dos spreads.
É verdade que os privados estão impedidos de vender durante cinco anos?"Temos também o facto de o Estado ser acionista com 50% do capital, pelo que podemos chegar ao pé da banca e dizer “nós estamos a melhorar, estão aqui as contas” , temos então a possibilidade de que a banca possa analisar uma melhoria dos spreads.”
Sim, à partida. Há tantos contratos, houve muitos acordos, não posso dar resposta que sejam muito corretas sobre essas matérias, mas aquilo que tenho de memória é que na realidade num prazo de quatro a cinco anos não podemos vender.
Vê-se na TAP até quando?Eu não me vejo na TAP para fazer uma mais-valia amanhã.
É um investimento a longo prazo.È um investimento a longo prazo como é o grupo Barraqueiro, como são as coisas em que estou envolvido. Vejo-me na TAP para que a TAP seja uma boa companhia aérea, dentro das melhores companhias, a dar uma boa qualidade de serviço, digna, respeitada dentro do mercado e que seja reconhecida pelo povo português.
Em nenhuma fase deste processo se arrependeu de ter comprado a TAP?Como sabe, há dias e dias. Há alguns dias que a pessoa se arrepende e pensa para que é que me vim meter num sarilho destes, não é?
A TAP tira-lhe o sono?Sim, a TAP tem-me tirado muito o sono. É verdade, mas no fundo não estou arrependido, e não estou arrependido porque gosto de fazer coisa, gosto de desafios e eu acho que a TAP para além de ser uma companhia que não é fácil, é uma companhia que tem muita coisa para fazer, há muito trabalho para ser feito e é isso também que me entusiasma. E se me pergunta se fosse hoje voltava a entrar na TAP? A resposta é sim eu voltava a entrar na TAP.
Tem aprendido muito com este processo?Sim, a TAP tem-me tirado muito o sono. É verdade, mas no fundo não estou arrependido
Sim, bastante. É um setor de transporte diferente ainda que no essencial seja semelhante: transportar pessoas. Comercialmente e em termos de gestão também é parecido. Inicialmente a TAP meteu-me medo, era um negócio que não conhecia, era um negócio com uma dimensão enorme e que faz diferença para os outros negócios que tenho, mas no fundo é um negócio de transporte. Daqui a pouco estamos há dois anos na TAP e na realidade fui conhecendo as situações, fui ficando mais à vontade e hoje estou completamente à vontade para dizer que não é um negócio que me meta medo.
Os valores é que são muito diferentes?Sim, enquanto falamos de milhares no ferroviário e no rodoviário, ali é de milhões. Isso às vezes faz um pouco de confusão.
Quando é que acha que vai ter o retorno do investimento que fez?Não estou preocupado com o retorno do investimento. Nem é só na questão da TAP. Nós temos estado a investir no Brasil em transportes rodoviários e quando fazemos um investimento não estou preocupado com o retorno do investimento, estou preocupado sim é que a empresa brilhe.
Mas como gestor quer o retorno.Isso é relativo, desde que tenha ali aquele valor. Obviamente que o grupo tem que ter algum retorno para poder entrar em novos negócios, isso é bem verdade, mas não estou preocupado em ter este retorno. É como comprar um apartamento, tem ali um bem… não estamos à espera de retirar o retorno do investimento. Eu olho a TAP da mesma maneira, claro que se a TAP estiver bem, se for uma boa companhia e se ganhar dinheiro, aquele investimento que eu fiz valoriza. Se investi 10 amanhã pode valer 15.
Prevê colocar a TAP em bolsa?Está previsto que isso possa acontecer a médio prazo.
E aí é que poderão reduzir a vossa participação até 25%?Depende muito. Mas para isso acontecer, é preciso que a TAP tenha condições para isso.
Nunca antes de cinco anos?Sim, estou convencido que nunca antes de cinco anos.
Como é que analisa o trabalho de Fernando Pinto?O Fernando Pinto é o presidente da TAP. Já deve ter 13 a 14 anos de empresa, e tem feito um bom trabalho ao longo dos anos.
Até quando é que o Fernando Pinto se vai manter na TAP?Espero que ele se mantenha por muito tempo como CEO. O Fernando Pinto tem feito um bom trabalho na empresa, conseguiu segurar a TAP enquanto empresa pública e durante um dúzia de anos em que o Estado não injetou dinheiro e em que não havia como investir e mesmo assim ele segurou a empresa. Fernando Pinto conhece bem a companhia e espero que esteja ainda bastantes anos na TAP.
Da vossa parte, fica. E da parte dele também há vontade de ficar?Fernando Pinto conhece bem a companhia e espero que esteja ainda bastantes anos na TAP.
Penso que sim, até agora… O Fernando Pinto está empenhado, sabe o tem que fazer e precisa de ter condições para fazer aquilo que não conseguia fazer quando a TAP era pública, agora já tem essas condições. Agora é uma questão de tempo. Pode dizer assim, o que é que já se fez na TAP? Ainda não se fez nada, já se fez alguma coisita, mas ainda não tem grande visibilidade o que se fez na empresa, mas vai ter. São coisas que demoram algum tempo porque a TAP não é uma grande companhia, mas depois de lá entrarmos vamo-nos apercebendo da verdadeira dimensão da empresa. Qualquer área tem um peso enorme.
O quadro de pessoal da TAP vai manter-se ou vão existir cortes?O quadro de pessoal vai manter-se, claro que há pessoas que vão atingindo a reforma.
Não vai haver despedimentos?Não, à partida não. Mas também precisamos de renovar, porque também precisamos de ter jovens. De resto, temos estado admitir pessoas para a área da manutenção.
Neste ano e meio que está na TAP já aprendeu a lidar com os pilotos? Ou a fama que têm não é verdadeira?Os pilotos são pessoas como as outras, acho que a fama não é verdadeira. Antes de entrar na TAP era uma das coisas que me preocupava. Um piloto é como um maquinista dos comboios, os maquinistas quando fazem greves para de tudo, e há aquela sensação de que os pilotos são um problema na companhia, mas eu não sinto isso. O que sinto é que as pessoas desejam que a TAP seja uma boa companhia e que ganhe dinheiro. No fundo querem ver a TAP a crescer e é isso que estamos a fazer: a TAP está em crescimento. Acho que há uma motivação geral em todos os trabalhadores da TAP. Eles esperam que os privados façam coisas que não têm sido feitas no passado, ou seja que a companhia cresça, que haja aviões novos, que haja investimento, que se dê um serviço melhor. Há um empenho geral de todos os trabalhadores da TAP e isso é uma grande satisfação.
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Humberto Pedrosa: “Temos o conforto do Estado, mas vamos mandar na TAP”
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