Alemanha admite reduzir “a quase nada” tráfego aéreo com destino ao país
Com cerca de mil mortes por dia, Berlim defende controlos mais restritos nas fronteiras e a redução a mínimos do tráfego aéreo com destino à Alemanha.
A Alemanha admite reduzir “a quase nada” o tráfego internacional com destino ao seu território devido à pandemia de covid-19, anunciou hoje o ministro do Interior.
“O perigo representado pelas diferentes mutações do vírus exige que examinemos e discutamos no Governo medidas mais drásticas”, disse Horst Seehofer em declarações ao diário Bild.
Entre as medidas a adotar, o ministro indicou “controlos mais estritos nas fronteiras, em particular com as zonas consideradas de risco muito elevado, mas também a redução a quase nada do tráfego aéreo com destino à Alemanha, como faz atualmente Israel”.
“A população, que na Alemanha aceita importantes restrições” face à pandemia, “espera de nós a melhor proteção possível face a uma explosão do número de casos”, declarou ainda Seehofer.
O número diário de novas infeções no país registou uma redução nos últimos dias, no patamar das 10.000, após as novas medidas de restrição previstas até meados de fevereiro.
No entanto, as mortes continuam elevadas, cerca de 1.000 por dia, e as autoridades estão sobretudo apreensivas face a um próximo recrudescimento devido às diversas mutações do vírus.
De acordo com diversos media, e numa reunião à porta fechada com os seus deputados, a chanceler Angela Merkel admitiu a eventualidade de uma interrupção ou de uma forte redução do tráfego aéreo internacional.
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