Bolsa de Lisboa contraria perdas da Europa. EDPR e Jerónimo Martins sobem mais de 2%
As empresas mais expostas ao exterior travaram o PSI-20. Em especial, a Galp Energia recuou quase 2% a refletir a queda dos preços do petróleo.
A bolsa de Lisboa fechou em alta, contrariando a tendência negativa que se viveu nas praças europeias. Grandes cotadas do índice nacional como a Jerónimo Martins ou a família EDP foram responsáveis pelo desempenho positivo, enquanto a Galp Energia impediu maiores ganhos. O PSI-20 valorizou 0,81% para 4.878,09 pontos.
A eólica EDP Renováveis ganhou 2,3% para 17,76 euros, enquanto a casa-mãe EDP subiu 1,82% para 5,024 euros, num dia em que as atenções voltam a estar centradas no grupo devido à polémica dos impostos relacionados com a venda das barragens.
Além destas, também a Jerónimo Martins — que somou 2,04% para 13,51 euros –, o BCP — que subiu 1,93% para 0,1161 euros — e a Nos — que avançou 1,5% para 3,126 euros — protagonizaram fortes ganhos. O maior foi, ainda assim, de uma das mais pequenas cotadas e única representante da tecnologia no índice: a Novabase disparou 5,75% para 3,68 euros por ação.
Em sentido contrário, as empresas mais expostas ao exterior foram mais penalizadas. No papel e pasta de papel, a Altri caiu 2,25% para 5,855 euros, a Navigator 1,09% para 2,73 euros e a Semapa 0,34% para 11,76 euros, enquanto, na construção, a Mota-Engil perdeu 1,54% para 1,402 euros.
A Galp Energia recuou 1,8% para 9,894 euros, a refletir a queda dos preços do petróleo causada pelos receios do efeito dos novos confinamentos na procura pela matéria-prima. Em Londres, o brent tomba 3,62% para 62,28 dólares por barril, enquanto o crude WTI negociado em Nova Iorque cai 3,9% para 59,17 dólares.
O desenvolvimento da pandemia é, aliás, a principal causa para o pessimismo nos mercados. O índice pan-europeu Stoxx 600 desvalorizou 0,1%, enquanto o alemão DAX recuou 0,2%, o britânico FTSE 100 e o francês CAC 40 cederam 0,3% e o espanhol IBEX 35 perdeu 0,1%.
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