Supremo do Brasil decide que juiz Moro foi parcial a julgar Lula da Silva
Em duas semanas, duas decisões judiciais anulam as condenações de Lula da Silva e abrem a porta a uma possível candidatura às próximas presidenciais do Brasil em 2022.
O juiz Sergio Moro foi parcial no julgamento e condenação do antigo presidente brasileiro, Lula da Silva, por corrução no caso Lava Jato. A decisão do Supremo do Brasil foi anunciada esta terça-feira, após uma votação renhida, em que três dos cinco juízes deram razão ao recurso apresentado por Lula em 2018, quando Moro aceitou ser ministro da Justiça do governo de Bolsonaro.
No espaço de poucas semanas, é a segunda vez que o antigo líder brasileiro vê uma decisão judicial a seu favor, abrindo espaço para o seu regresso à política ativa e até a uma nova candidatura à presidência em 2022. No início de março, outro juiz do Supremo tinha decidido que o tribunal que condenou Lula não era competente para julgar aqueles processos e, assim, inesperadamente, anulou as condenações do antigo presidente de 75 anos. Lula passou ainda assim mais de um ano detido, depois de ser condenado por corrupção e branqueamento de capitais.
A decisão do Supremo pode agora ter consequências em outros casos, ligados à operação Lava Jato, que levaram à prisão empresários e políticos brasileiros.
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