Produção da EDP Renováveis sobe 5% no 1.º trimestre com aumento da capacidade
EDP Renováveis produziu 8,1 terawatts por hora de energia limpa entre janeiro e março de 2021, mais 5% do que no mesmo período do ano passado.
A EDP Renováveis (EDPR) produziu 8,1 terawatts por hora (TWh) de energia limpa no primeiro trimestre, mais 5% do que no mesmo período de 2020, uma evolução que beneficia das adições de capacidade, foi esta quinta-feira comunicado ao mercado.
“A EDPR produziu 8,1 TWh de energia limpa no 1T21, +5% vs 1T20, evitando 5mt de emissões de CO2 [dióxido de carbono]”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Conforme precisou a empresa, a evolução anual beneficiou do aumento da capacidade e de um recurso eólico estável.
De janeiro a março, as operações na Europa, América do Norte e Brasil geraram, respetivamente, 41%, 56% e 3% do total da produção.
Na Europa, a produção aumentou 15%, face ao primeiro trimestre de 2020, impactada pela “maior capacidade instalada e maior recurso eólico”.
Por sua vez, na América do Norte, a geração recuou 3%, nos primeiros três meses do ano, “refletindo a nova capacidade em operação (+9%) neutralizada pelo menor recurso eólico”.
Já no Brasil, a produção aumentou 39%, perante a maior capacidade instalada e o maior recurso eólico.
Nos primeiros três meses do ano, o fator de utilização da empresa fixou-se em 34%, mantendo-se “estável” face ao período homólogo, “refletindo 97% da média esperada para o fator de utilização bruto durante o trimestre”.
Por mercado, na Europa, a EDPR atingu 32% de fator de utilização (mais dois pontos percentuais), em Espanha 33% (mais seis pontos percentuais) e em Portugal 32% (mais quatro pontos percentuais).
No resto da Europa, a empresa obteve um fator de utilização de 30% (menos sete pontos percentuais), sobretudo devido a França e à Polónia, enquanto na América do Norte registou 36% (menos um ponto percentual) e no Brasil 31% (mais nove pontos percentuais).
Em março, a EDPR geria um portfólio de 12,5 gigawatts (GW), cinco gigawatts dos quais na Europa, sete gigawatts na América do Norte e 0,4 GW no Brasil.
Deste total, 546 megawatts (MW) são de energia solar, 11,859 MW de energia eólica ‘onshore’ (em terra) e 53 MW de tecnologia eólica ‘offshore’ (em alto mar).
Desde dezembro de 2020, a EDPR adicionou 290 MW de capacidade eólica e solar, 48 MW dos quais na Europa (10 MW em Portugal).
A partir de março de 2020, a empresa construiu 1.870 MW de capacidade eólica e solar, 1.782 MW dos quais consolidados, “repartidos por 652 MW na Europa, incluindo a aquisição do negócio renovável da Viesgo, 1.025 MW na América do Norte e 105 MW no Brasil”.
Conforme adiantou a empresa, as equivalências patrimoniais cresceram 88 MW face à compra da Viesgo e ao projeto ‘offshore’ Seamade na Bélgica.
A EDPR também concluiu a compra de 237 MW num portfólio em Espanha, no âmbito da sua estratégia de rotação de ativos, mais 80% num portfólio de 563 MW nos EUA.
No final do primeiro trimestre, a empresa tinha 2,9 GW de nova capacidade de construção, sendo 2.226 MW de eólico ‘onshore’, 404 MW de solar e 269 MW equivalentes a participações de capital em projetos ‘offshore’.
Em eólico ‘onshore’, tinha 859 MW na Europa em construção, nomeadamente, com 342 MW na Polónia, 200 MW em Itália, 125 MW em Portugal, 101 MW em Espanha, 46 MW em França e 45 MW na Grécia.
Na América do Norte, por seu turno, estavam a ser construídos 832 MW e 939 MW no Brasil. “Em termos de eólico ‘offshore’, a EDPR tinha 269 MW em construção do projeto Morai East”, no Reino Unido, acrescentou.
Na sessão de hoje da bolsa, as ações da EDPR cederam 0,92% para 19,35 euros.
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