Acionistas aprovam recondução de Duarte d’Orey à frente da Orey Antunes

  • Lusa
  • 23 Abril 2021

Em assembleia-geral, os acionistas da Orey Antunes aprovaram a recondução de Duarte d'Orey para liderar a empresa até 2024.

Os acionistas da Orey Antunes aprovaram esta sexta-feira, em assembleia-geral, a recondução de Duarte d’Orey à frente da empresa, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo o documento, todos os pontos da ordem de trabalhos da reunião foram aprovados, tendo estado “presentes ou representados acionistas que detêm 9.300.000 ações da sociedade, equivalentes a 77,5% do capital social”.

O primeiro ponto dizia respeito à “eleição dos membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, da Mesa da Assembleia Geral e da Comissão de Remunerações para o quadriénio 2021-2024”, sendo que a administração é encabeçada por Duarte d’Orey, que foi reconduzido no cargo.

Foram também aprovados os pontos da eleição do Revisor Oficial de Contas (ROC) para o mesmo período, ficando este encarregado de “proceder ao exame e auditoria das contas dos exercícios de 2019 e 2020”.

Foi também concedida “autorização ao Conselho de Administração para a aquisição e alienação de obrigações próprias pela sociedade”, aprovado no ponto quatro.

A sentença que homologou o processo especial de revitalização da sociedade comercial Orey Antunes transitou em julgado, tornando-se assim definitiva, segundo um comunicado enviado à CMVM em 19 de janeiro.

“Por efeito do trânsito em julgado, a sentença que homologou o plano de recuperação da SCOA tornou-se definitiva”, disse o grupo, consignando que “o plano de recuperação vincula a empresa e os credores, mesmo que não hajam reclamado os seus créditos ou participado nas negociações, relativamente aos créditos constituídos à data em que foi proferida a decisão prevista no n.º 4 do artigo 17.º- C – cf. artigo 17.º- F, n.º10 do CIRE [Código de Insolvência e Recuperação de Empresas]”.

O plano de recuperação da Orey Antunes foi homologado pelo tribunal, depois da sua votação favorável pela maioria dos créditos, em 27 de julho do ano passado, adiantou o grupo em comunicado, nessa altura.

Em novembro de 2019, a Orey Antunes requereu um PER e apontou a existência de créditos de 63,4 milhões de euros sobre a empresa, propondo um perdão de 90% a 95%, dependendo de negociação, e perdão de juros de 100%, relativamente aos perto de 37,451 milhões de euros de créditos comuns.

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