Biden diz que ataque a oleoduto veio da Rússia, mas exclui envolvimento do Kremlin
O presidente dos EUA aponta o dedo à Rússia no cibertaque à rede de oleoduto, mas avança que o FBI indica que o Kremlin não está implicado.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou esta quinta-feira que o ciberataque que paralisou durante vários dias a maior rede de oleodutos do país foi proveniente da Rússia, mas exclui qualquer envolvimento do Governo de Moscovo.
“Não consideramos que o Governo russo esteja implicado neste ataque”, referiu, numa confirmação das declarações emitidas no início da semana.
“Mas temos bons motivos para considerar que os criminosos responsáveis por estes ataques proveem da Rússia”, prosseguiu, ao evocar a necessidade de normas internacionais para que os governos atuem contra a pirataria informática no seu território.
“É um dos assuntos que abordarei com o Presidente Putin”, declarou. A Casa Branca e o Kremlin já admitiram uma cimeira entre os dois dirigentes, mas ainda não foi fixada uma data para o encontro.
“Estou convencido [sobre o não envolvimento do Governo russo] após ter lido o relatório do FBI, e eles dizem que não esteve implicado”, respondeu de forma prudente.
O Colonial Pipeline, o maior oleoduto norte-americano que abastece essencialmente a costa leste dos EUA e que estava paralisado desde o passado fim de semana após um ciberataque, recomeçou hoje a distribuir combustível na maioria dos seus terminais, apesar de a normalização nas estações de serviço se processar lentamente.
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