INSA avança com seis estudos de efetividade das vacinas contra Covid
"Queremos saber e monitorizar todos os aspetos ligados à vacinação e estão, por isso, a decorrer seis estudos", disse Fernando de Almeida, presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.
A efetividade das vacinas contra a covid-19 em Portugal está a ser monitorizada através de seis estudos coordenados pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, anunciou esta segunda-feira o presidente do INSA, Fernando de Almeida.
“Estamos a fazer mais seis estudos de efetividade para acompanhamento do comportamento das vacinas. Vai abrir uma porta de esperança em relação àquilo que todos desejamos com a vacinação, mas queremos saber e monitorizar todos os aspetos ligados à vacinação e estão, por isso, a decorrer seis estudos, inclusivamente nos profissionais de saúde do INSA”, disse Fernando de Almeida na apresentação do relatório da 2.ª fase do Inquérito Serológico Nacional Covid-19.
Na conferência de imprensa esteve também presente o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, que elogiou os profissionais do INSA e destacou a necessidade de “continuar a efetuar estudos sero-epidemiológicos, quer após a infeção, quer após a vacinação”, face à “incerteza” que ainda rodeia a doença provocada pela infeção com o vírus SARS-CoV-2.
Em relação ao inquérito serológico nacional (ISN) foi também confirmada a programação de “uma terceira fase para o outono”, segundo a investigadora Irina Kislaya, que integrou a equipa responsável pela segunda fase do estudo e justificou mais uma etapa de investigação com o objetivo de “avaliar a evolução da vacinação e avaliar a seroprevalência induzida por vacinação”.
A segunda fase do ISN Covid-19 – cujos resultados da informação recolhida entre fevereiro e março de 2021 foram hoje apresentados e indicaram uma prevalência de anticorpos específicos contra o vírus SARS-CoV-2 na população residente em Portugal de 15,5% – deu continuidade ao primeiro inquérito serológico realizado entre maio e julho de 2020, em que foi estimada uma seroprevalência global de 2,9% de infeção pelo novo coronavírus.
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