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  • ECO + EY
  • 20 Maio 2021

Agora espera-se que abrace a digitalização e transforme a função fiscal da sua empresa!

Pois é, aquele nó na garganta… Infelizmente as qualidades e a experiência que o trouxeram até aqui não têm grande relevância para esta nova função. Anos e anos a trabalhar em auditoria, consultoria ou finanças, a consolidar competências técnicas na área fiscal, a estudar as mais diversas matérias de gestão. Tudo isso pode tê-lo tornado um ótimo profissional na área financeira e fiscal. Mas não o prepararam para o futuro da profissão.

Alexandra Nunes, Director EY, Global Compliance & Reporting.

Nos últimos anos, as Autoridades Fiscais em Portugal e um pouco por todo o mundo têm feito investimentos massivos em tecnologia. A receita fiscal é essencial à gestão dos orçamentos do Estado e a carga fiscal e as obrigações fiscais declarativas têm assumido um peso cada vez mais significativo para os contribuintes que não acompanham esta mudança. A pandemia da COVID-19 ainda veio agudizar mais esta tendência.

"Como qualquer processo de transformação, a liderança da empresa deve considerar a digitalização da função fiscal como uma prioridade pois o return on investment estará assegurado. Tal exige a definição de uma visão e de uma estratégia.”

Alexandra Nunes

Director EY, Global Compliance & Reporting

A verdade é que os gestores na maior parte dos negócios sentem e sabem que a sua área financeira e fiscal não está a dar a resposta adequada a esta evolução tecnológica. As preocupações são muitas e passam por:

  • Muito tempo dedicado ao cumprimento de obrigações fiscais, pedidos com prazos cada vez mais apertados e maior quantidade e qualidade de informação a ser solicitada;
  • Sistemas informáticos desadequados, desenhados para responder ao negócio e não necessariamente às necessidades de reporting/compliance e evolução exigida à função financeira e fiscal;
  • Custos significativos de desenvolvimento ou adaptação desses sistemas para os ajustar às necessidades atuais;
  • Falta de tempo e de recursos para uma eficiente gestão fiscal incluindo a sua otimização;

Assim, partilho convosco algumas informações e conselhos para um caminho de sucesso neste processo transformacional.

Como qualquer processo de transformação, a liderança da empresa deve considerar a digitalização da função fiscal como uma prioridade pois o return on investment estará assegurado. Tal exige a definição de uma visão e de uma estratégia.

Outros aspetos chave a considerar para o sucesso deste processo serão:

  • O investimento em tecnologia, formação, pessoas e equipas com valências variadas;
  • A preparação dos sistemas informáticos para dar resposta às necessidades fiscais, de modo a assegurar a qualidade dos dados;
  • Fomentar nas equipas um processo de aprendizagem constante, o trabalho de forma pluridisciplinar, com o apoio de consultores que partilharão conhecimento e experiência, serão um acelerador do processo e garantia de sucesso do mesmo;
  • Ter recursos especificamente focados e dedicados ao processo de transformação;

E por mãos à obra…

O atraso em abraçar esta mudança pode ter custos muito significativos na capacidade de assegurar o compliance fiscal (os volumes de dados exigidos são cada vez mais difíceis de gerir sem tecnologia), e fazê-lo com a segurança na qualidade da informação partilhada com a Autoridade Tributária, além de inibir que a função fiscal gere valor acrescentado para o negócio como um todo.

É fabuloso viver um tempo de mudança, em que temos nas nossas mãos a oportunidade de modelar o que vai ser o futuro desta profissão. Parabéns pela promoção!

Texto por Alexandra Nunes, Director EY, Global Compliance & Reporting.

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