UGT volta a adiar o congresso devido à pandemia, agora para abril de 2022
Devido à pandemia, o congresso já tinha sido adiado para novembro deste ano. Mas a UGT receia que ainda não seja seguro juntar cerca de mil pessoas da central sindical.
A UGT adiou de novo o seu próximo congresso devido à pandemia de covid-19, por temer que em novembro ainda não seja seguro juntar centenas de delegados, e marcou a reunião magna para abril de 2022, disse fonte sindical.
O XIV congresso da UGT estava previsto para novembro, em Lisboa, depois de um primeiro adiamento, pois a reunião deveria ter-se realizado em março ou abril deste ano.
Um dos dirigentes da UGT disse à agência Lusa que o Secretariado Nacional da central decidiu o novo adiamento, na sua reunião de 28 de maio, por recear que em novembro ainda não seja seguro fazer um congresso com cerca de mil pessoas, devido à covid-19.
O XIII congresso da UGT realizou-se no Porto, em 25 e 26 março de 2017 e reelegeu Carlos Silva para secretário-geral.
Carlos Silva completou em abril oito anos enquanto secretário-geral da UGT e reafirmou à Lusa, nessa altura, que deixará a liderança da central no seu próximo congresso.
Eleito no XII congresso da UGT, que se realizou em Lisboa, nos dias 20 e 21 de abril de 2013, Carlos Silva sucedeu a João Proença, que liderou a central sindical durante 18 anos.
Por enquanto, só o líder da Federação dos sindicatos da Administração Pública (FESAP), José Abraão, manifestou disponibilidade para se candidatar a secretário-geral da UGT.
O secretário-geral da UGT é eleito em lista uninominal pelo congresso, sendo as candidaturas propostas no mínimo por 20% dos delegados ou pelo secretariado nacional cessante.
Os estatutos da UGT determinam a limitação de mandatos para o presidente, o secretário-geral e os secretários-gerais adjuntos, que não podem ser eleitos mais de duas vezes consecutivas.
Mas o congresso pode autorizar, por maioria de dois terços, mais um mandato ao secretário-geral.
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