Vamos inovar!

O primeiro passo para inovar é encontrar uma necessidade não satisfeita – se for em algo que conhecemos e/ou gostamos é perfeito!

A Inovação está assente em diferentes pilares, que proporcionam que a mesma ocorra de forma contínua e sistemática, num contexto natural e não forçado. Os pilares são em primeiro lugar a Cultura da organização, a Estratégia que é definida, como Planeamos a estratégia definida, o Processo de inovação que implementamos. Assim, surge a IDI – Investigação, Desenvolvimento e Inovação a funcionar em pleno e não temos que esperar, alguma crise para sentir a necessidade de inovar; que uma Universidade entre portas dentro e nos desafie a inovar!

Portugal apresenta um conjunto de inovações preconizadas por um diferente conjunto de entidades, que na maior dos casos fazem parte dos case studies, que surgem nos workshops, nas Universidades, nos livros. Mas será que estas inovações surgem de uma estratégia criada pela organização, assente numa cultura que propiciou a criatividade, a geração de ideias que conduziram a uma melhoria ou a algo novo?

O desafio para Portugal na presente década passa por conseguir criar uma “Inovação Circular”. O Modelo de Interações em Cadeia, desenvolvido pelo Professor João Caraça, tem de funcionar nas organizações, começando pela raiz, tal e qual quando se planta uma árvore, que vai crescer, fortalecer-se, ser uma referência, que pode viver eternamente!

Temos de sistematizar o nosso círculo da inovação, para que ele exista, e não pare, esteja sempre em movimento. E assim aquilo que é a inovação circular é algo que é dinâmico, que está sempre a funcionar, que se torna assim sustentável! Sustentável para a nossa organização, porque estamos sempre a gerar inovações: de produto, processo, organizacional e marketing.

O facto de em muitas organizações implementarmos melhorias incrementais, apesar de parecerem pequenas coisas, vale sempre a pena o esforço. Surge uma dinâmica, um esforço direcionado para algum propósito, um conjunto de lições apreendidas. A lâmpada de Edison pode ter sido um momento-chave na história da iluminação, mas foi a melhoria incremental, passo a passo que reduziu o custo e a qualidade até ao ponto em que se tornou um item doméstico.

Uma cultura de criação de ambientes propícios à criatividade é o primeiro passo para conseguirmos alcançar de uma forma sistemática, e num processo de melhoria contínua, a Inovação. E esta cultura criativa, deve ser inerente a toda uma organização. Os estudos de criatividade mostram que quando se pede a um grupo de pessoas que trabalhem num problema, gera-se não apenas mais volume de ideias, mas também mais variedade – maior probabilidade de sucesso. A cultura origina uma prática e quanto mais praticarmos, maior será novamente, a probabilidade de sucesso.

O primeiro passo para inovar é encontrar uma necessidade não satisfeita – se for em algo que conhecemos e/ou gostamos é perfeito! Inicialmente no processo de inovação, olhava-se apenas para a tecnologia, depois passou a olhar-se para o mercado, de seguida, integrar vários stakeholders na cadeia de valor e a olhar para a difusão dos produtos, serviços, processos e sua comercialização……..agora, o grande paradigma da presente década centraliza-se na Inovação do Modelo de Negócio.

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