Mais de 40% dos fundos vão para as mesmas duas mil empresas. "É preciso garantir que estas não estão a apropriar-se de um conjunto de fundos públicos", defende o economista.
O relatório "Avaliação dos incentivos financeiros às empresas em Portugal: QREN e PT2020", conclui que
mais de 40% dos fundos do QREN e PT2020 vão para as mesmas duas mil empresas. Para o autor, o economista Fernando Alexandre, é preciso garantir que essa alocação não está a colocar entraves à livre concorrência. O professor de economia da Universidade do Minho, que foi secretário de Estado Adjunto do ministro da Administração Interna no governo de Passos Coelho, considera também que
"o que vai mudar a economia portuguesa são as novas empresas que ainda não existem ou que estão agora no mercado, com ideias novas, e que querem crescer e não têm condições."O estudo mostra que há uma concentração dos fundos do FEDER num número reduzido de empresas. Isso deve ser motivo de preocupação?
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