Angola encaixou 490 milhões com privatizações
Entre 2019 e 2020, Angola privatizou 35 empresas e conta alienar mais 190 até 2022 em vários setores -- da banca à hotelaria e turismo, passando por seguros e agricultura.
O Governo angolano já encaixou 371,9 mil milhões de kwanzas (490,8 milhões de euros) com a privatização de 35 empresas e/ou ativos do Estado, no âmbito do Programa de Privatizações (Propriv), anunciou fonte oficial esta terça-feira.
Segundo o secretário de Estado das Finanças para o Tesouro angolano, Ottoniel dos Santos, as receitas arrecadadas resultam da privatização de cinco empresas em 2019 e 30 em 2020.
O governante, que falava durante o ‘briefing’ semanal do Ministério da Economia e Planeamento, dedicado ao tema das privatizações, deu conta também que está em curso neste ano a privatização de 33 ativos estatais.
Estão em curso em Angola os processos de privatização do Banco de Comércio e Indústria (BCI), que será por via da Bolsa de Dívidas e Valores de Angola (Bodiva), da Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA), da rede hoteleira Infotur, da Multitel, de algumas unidades industriais da Zona Económica Especial, da rede de híper e supermercados Kero, entre outros.
O Propriv prevê a privatização de mais de 190 empresas e/ou ativos do Estado angolano até 2022 nos setores da banca, hotelaria e turismo, finanças, seguros, agricultura, telecomunicações, indústrias, petróleos, entre outros.
A Comissão Nacional Interministerial do Propriv mantém a meta de privatizar 100 ativos e/ou empresas públicas este ano, observando, no entanto, que as privatizações em bolsa poderão alargar-se até 2022, conforme anunciou, recentemente, o coordenador adjunto do grupo técnico do Propriv, Patrício Vilar.
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