EDP reforça para 22,5 milhões investimento em acesso à energia em países em desenvolvimento
Entre 2018 e 2020, a EDP tinha investido sete milhões investido na área de Access 2 Energy (A2E), isto é projetos de acesso à energia em países em desenvolvimento.
A EDP reforçou para 22,5 milhões de euros o investimento em projetos de acesso à energia em países em desenvolvimento, sendo que este montante será para aplicar nos próximos cinco anos, de acordo com um comunicado.
Na nota, enviada à Lusa, a EDP referiu que este anúncio “foi feito pelo presidente executivo do grupo, Miguel Stilwell d’Andrade, no contexto do UN Global Compact, conferência global promovida pela ONU que reúne esta semana chefes de Estado, líderes empresariais, especialistas e representantes das Nações Unidas para debater a emergência climática, as desigualdades sociais e a necessidade de reconstruir um mundo mais justo e equitativo, assente na cooperação internacional”.
Estes 22,5 milhões de euros são “um importante reforço face aos sete milhões investidos pela EDP na área de Access 2 Energy (A2E) entre 2018 e 2020”, detalhou o grupo na mesma nota.
“Deste montante global previsto até 2025, 20 milhões serão alocados ao investimento em empresas, já instaladas e promissoras, com soluções para acesso à energia em mercados emergentes, visando a promoção de energia sustentável para todos e dando seguimento a uma estratégia iniciada em 2018 e que culminou até ao momento na aquisição de três empresas com operação em Moçambique, Malauí, Nigéria e Bangladesh”, salientou a EDP.
De acordo com o grupo, “os restantes 2,5 milhões de euros serão destinados ao Fundo A2E, criado igualmente em 2018 com o objetivo de apoiar projetos que, através das energias renováveis, contribuem para o desenvolvimento social, económico e ambiental de comunidades em zonas remotas”.
Este valor compara-se “com o apoio global de um milhão de euros concedido até agora”, indicou a EDP, referindo que o Fundo A2E, “que se encontra na terceira edição, está focado em cinco áreas (educação, saúde, água e agricultura, negócios e comunidade) e apoiou até ao momento 13 projetos em cinco países africanos (Moçambique, Quénia, Malauí, Tanzânia e Nigéria), que impactaram diretamente mais de 65 mil pessoas e mais de um milhão indiretamente”, garantiu.
O compromisso ‘Energy Compact’, apresentado pela EDP, inclui ainda “os compromissos que o grupo assumiu de investir em projetos que lhe permitam ter 100% de capacidade de produção renovável e ser neutro em carbono até 2030 e de ser neutro em carvão até 2025”, segundo o grupo.
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