Resumindo, o País mudou e não mudou. Portugal mexe-se mas está no mesmo sítio. O PS não perde e o PSD não ganha.
E depois das Autárquicas o Primeiro-Ministro entra em disfunção política e o Governo em erupção eréctil. Direito ao assunto. O Primeiro-Ministro comporta-se como aquele político perdido que, intoxicado pela vitória eleitoral, participa nas buscas para localizar a sua própria autoridade política. Anestesiado pela arrogância e pelo choque, o Primeiro-Ministro finge procurar o telemóvel que esconde no bolso da gaveta para escapar a todos os pedidos de todos os autarcas de todas as promessas. Costa adormece intocável e acorda acossado. Acossado pela realidade desgovernada e perseguido pelo desaire na Cidade Grande em plena ciclovia de Lisboa. Quem ganha as Autárquicas parece que perde as eleições, quem perde as Autárquicas parece que ganha as eleições. É um paradoxo ou talvez não no País que
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