Marcelo avisa que “passado se pode repetir” e pede democracia com “resultados efetivos”
É preciso "não dar nunca como conquistadas a democracia e a liberdade, não dar nunca como garantido", disse Marcelo Rebelo de Sousa, na comemoração do Bicentenário da Revolução de 1820.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, avisou esta segunda-feira que “algum passado se pode repetir” e pediu que a democracia e a liberdade sejam construídas permanentemente com “resultados efetivos” na vida das pessoas.
“Só com obras, isto é, com resultados efetivos na vida das pessoas vale a pena recordar as datas históricas das suas primeiras promessas. E hoje vale muito a pena recordar – porque algum passado se pode repetir –, celebrar e louvar a promessa de liberdade da Revolução de 24 de Agosto de 1820″, afirmou.
O chefe de Estado falava na Sala do Senado da Assembleia da República, na sessão solene de abertura do Congresso Internacional do Bicentenário da Revolução de 1820.
“Recordar hoje 1820 e a sua revolução é explicar o que ela representou de rutura essencial na História de Portugal. É explicar também o que foram as vicissitudes vividas entre 1820 e 1974. É, ao fim e ao cabo, e isto é o mais importante para o presente, fazer entrar na memória e na consciência dos portugueses o que esmagadoramente ignoravam ou ignoram“, considerou.
Em seguida, a propósito deste acontecimento histórico, o chefe de Estado defendeu que é preciso “não dar nunca como conquistadas a democracia e a liberdade, não dar nunca como garantido o que precisa de ser construído todos os dias, em palavras e em obras”.
“Em obras, demonstrando que em liberdade e em democracia os direitos são mesmo direitos e não promessas, o controlo dos poderes os controla mesmo, e não há privilegiados que tudo ou quase tudo tenham e explorados que nada ou quase nada possuam“, acrescentou.
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