Nas notícias lá fora: lucros da BP, TikTok e Coca-Cola
Após um ano de perdas, a BP apresenta lucros acima dos 4 mil milhões de euros até setembro. O TikTok vai mudar de CEO, e a Coca-Cola fechou o maior negócio de sempre da sua história.
Depois de um ano de perdas em 2020, a companhia petrolífera BP apresentou lucros de 4,51 mil milhões de euros até setembro deste ano. O diretor financeiro (CFO) da ByteDance vai passar a CEO do TikTok, que se encontra num processo de reorganização que passa por criar seis unidades de negócios. A Coca-Cola continua a apostar no mercado das bebidas energéticas desportivas, tendo fechado o maior negócio de sempre da sua história. Conheça estas e outras notícias da atualidade internacional desta terça-feira.
Cinco Días
Coca-Cola fecha maior compra de sempre ao adquirir restantes 85% de empresa de bebidas energéticas
Depois de, em 2018, a Coca-Cola ter comprado 15% da empresa de bebidas energéticas Bodyarmor, tornando-se o seu segundo maior acionista, a multinacional norte-americana anunciou esta segunda-feira que fechou um negócio para adquirir os restantes 85% por 4.837 milhões de euros. Esta compra é a mais cara da história da Coca-Cola, ficando acima dos 4.405 milhões de euros que a empresa pagou pela compra do Costa Coffee em 2018.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)
CNBC
BP anuncia lucros de 4,51 mil milhões de euros até setembro
A companhia petrolífera BP anunciou um lucro de 4,51 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. No ano passado, no mesmo período, a BP apresentou perdas de 18,65 mil milhões de euros. Numa declaração à Bolsa de Londres, a empresa declarou que o seu lucro antes de impostos foi de 9,630 mil milhões de euros entre janeiro e setembro, comparado com uma perda antes de impostos de 22,367 mil milhões de euros no ano anterior. As receitas totalizaram 96,39 mil milhões de euros, mais 43,7% do que no mesmo período de 2020, disse a empresa. Para o terceiro trimestre do ano, a BP anunciou um dividendo de 5,46 cêntimos por ação ordinária a ser pago no quarto trimestre, enquanto planeia uma recompra de ações de 1,25 mil milhões de dólares (1,706 mil milhões de euros).
Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)
Reuters
ByteDance reorganiza-se em seis unidades e CFO sai para se focar no TikTok
O CEO do TikTok, Zi Chew, vai sair porque o cargo passa para as mãos do diretor financeiro (CFO) da ByteDance, que deixa a empresa para se concentrar totalmente na plataforma de vídeos, de acordo com um documento interno ao qual a Reuters teve acesso. O documento, enviado pelo co-fundador da ByteDance, Liang Rubo, aos colaboradores, revela ainda uma grande reorganização da empresa sedeada em Pequim, de modo a criar seis unidades de negócios. Esta é a maior reorganização de sempre da ByteDance desde que o co-fundador Zhang Yiming disse, em maio, que iria abandonar o cargo de presidente executivo. Zhang permaneceu como chairman e tem mais de 50% dos direitos de voto. Liang vai oficialmente assumir as funções de Zhang como CEO em dezembro.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)
Valor Econômico
Alpargatas aceita oferta do Grupo Dass por participação na Osklen
A Alpargatas recebeu da fabricante de calçado Grupo Dass uma proposta de compra da participação da companhia na Osklen. O valor proposto para 60% de capital da Alpargatas na Osklen pode chegar a 400 milhões de reais. A proposta de compra considera a avaliação total da Osklen e soma um pagamento de 300 milhões de reais, a ser realizado em três parcelas, e um pagamento variável de até 100 milhões, a depender das metas atingidas em 2022 e 2023. A parcela variável deve ser paga em até quatro anos após a proposta, com correção monetária. A Alpargatas considera que a venda de participação na Osklen está em linha com o seu plano estratégico, que prevê o crescimento orgânico da Havaianas, e um crescimento inorgânico através de novas marcas, produtos ou soluções digitais.
Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso pago)
Bloomberg
Empresa de saúde alemã quer cortar 5.000 empregos
A Fresenius Medical Care pretende reduzir 5.000 postos de trabalho até 2025 em todo o mundo, numa medida que visa obter uma redução de custos na ordem dos 500 milhões de euros. A empresa alemã, que se dedica à produção de máquinas de hemodiálise, vai dividir as suas operações em duas unidades: capacitação de cuidados e prestação de cuidados, estimando um investimento entre 450 milhões e 500 milhões.
Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês)
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