É sempre um risco fazer depender a aprovação do Orçamento de partidos que são simultaneamente contra as empresas e a União Europeia.
O primeiro-ministro foi esta semana à televisão e procurou explicar por que razão não foi possível aprovar a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022). A culpa foi do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Comunista Português (PCP), disse ele. Mas a explicação foi insuficiente e até incoerente com os sinais que o seu próprio Governo tem dado ao longo dos anos. As linhas vermelhas da negociação orçamental foram então as pensões e o salário mínimo nacional. Quanto à legislação laboral, não chegou a ser assunto. Nas pensões, o BE queria a revogação do factor de sustentabilidade para as pessoas com carreiras contributivas de longa duração. Já o PCP queria um aumento do salário mínimo de 665 euros em 2021 para 850 euros em 2022. No primeiro caso, argumentou o primeiro-ministro, a medida
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