BRANDS' ECO Como converter um edifício de retalho num edifício autónomo?

  • BRANDS' ECO
  • 1 Fevereiro 2022

Descubra como o conceito de edifício autónomo, aplicado a um restaurante de cadeia de fast-food, permite obter poupanças nos consumos energéticos, sem negligenciar o conforto dos seus clientes.

Cerca de 40% da energia produzida no mundo é consumida pelos edifícios e produzem 36% das correspondentes emissões de gases de carbono. O comportamento dos utilizadores combinado com a ineficaz configuração dos sistemas de gestão dos edifícios leva a que a performance energética em utilização seja até dez vezes inferior à prevista em projeto.

De acordo com a CBRE, a grande tendência para os edifícios de 2021 em diante são soluções que permitam uma operação mais sustentável e saudável para os seus ocupantes. É certo que os edifícios estão cada vez mais smart, mas ainda assim estes mantêm o seu elevado consumo energético. Será devido à sua crescente complexidade, que os gestores se têm debatido? Tudo aponta que sim!

As tecnologias de Inteligência Artificial (IA) permitem resolver problemas de otimização com baixa relação entre si, de uma forma mais rápida e sem erros. É por isso que estas podem substituir a supervisão humana e otimizar a performance ao nível que até então seria impossível atingir: até 40% de poupança, de acordo com a EU-BAC (Associação Europeia de Automação e Controlo em Edifícios).

A Bandora é um facility manager virtual dedicado à operação e manutenção dos edifícios de serviços/comerciais. A Bandora conecta-se com qualquer sistema Internet of Things (IoT) já existente no edifício e recorre à inteligência artificial para suportar a tomada de decisão do gestor, otimizando, em contínuo e em tempo real, o seu modo de funcionamento e dos seus equipamentos, como sejam o AVAC e a iluminação. Deste modo, devolve o conforto ideal para os seus ocupantes, com o menor consumo de energia. A Bandora deteta também os consumos energéticos anómalos, para reduzir períodos de inatividade inesperados e dispendiosos, e assim evitar o desperdício de energia. No limite é como se tivéssemos um facility manager experiente e especialista no funcionamento de um edifício em concreto, a monitorizar, correlacionar, otimizar e a tomar decisões a cada cinco minutos, durante 24 horas por sete dias da semana.

Caso de Estudo

  • Local: Lisboa, Portugal
  • Modo de Funcionamento: Ar Condicionado com agendamento horário, que liga entre as 8h e as 0h, com a temperatura objetivo definida em 23ºC.
  • Tecnologia IoT Existente: Daikin ITC
  • Custo Anual de Energia: 17.153,54 €/ano

Desafios:

  • Efetuar diversas combinações temporais de quando ligar/desligar o ar condicionado e quais as temperaturas objetivo, de forma a poupar energia entre o período de 8h—0h.
  • Manter os níveis de conforto ambientais, nomeadamente temperaturas entre 19ºC e 24ºC.
  • Ponderar variáveis de previsão meteorológica, ocupação e inércia da infraestrutura.

Dados/métricas trabalhadas:

Dados Recolhidos: Potência, Consumo Energético, temperaturas, horas de funcionamento, ON/OFF

Resultados para o Cliente:

  • Optimização da operação do AVAC entre as 8h-0h;
  • 63% de redução energética mensal no mês de Dezembro 2021;
  • 10.440,00 €/ano de poupança.
Consumo de energia mensal

A aplicação de IA a um edifício pequeno, pertencente a uma cadeia de fast-food de referência, equipado com um sistema IoT tradicional, na zona de Lisboa, permitiu atingir no segundo mês de operação uma redução de 63% de consumo de energia nos sistemas de ar concionado, face a período homólogo. Com um investimento anual de 1200€ no software BandoraOM, o cliente atinge o RoI (Return on Investment) em um mês.

O BandoraOM insere-se no projeto n.º 45299 do Portugal 2020, cofinanciado pelo FEDER.

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