Medina, um “post it” com a dívida e as chaves do carropremium
O novo ministro das Finanças vem do núcleo duro do PS. Tem que saber dizer “não” quando deve e não pode permitir que a camaradagem política se intrometa na gestão das contas públicas.
Nas raras vezes em que o ministro das Finanças entende a pergunta, os colegas de governo não entendem a resposta. A piada deve ser creditada aos guionistas de “Sim, Sr. Primeiro-Ministro”, que a colocaram na boca de Sir Humphrey Appleby, o pragmático e cínico chefe de gabinete. Por cá, Miguel Beleza ironizava que quando estava no governo - foi ministro das Finanças de Cavaco Silva em 1990 e 1991 - tinha a ida à casa de banho mais cara do país. Porquê? Porque bastava ausentar-se da sala do Conselho de Ministros alguns minutos e quando regressava já tinham sido distribuídos mais uns milhões de contos por vários ministérios - para os mais novos: um conto era equivalente a mil escudos, a moeda antiga que foi substituída pelo euro. Mais sérias ou mais bem humoradas, não faltam referências à
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