Conhecimento organizacional é fundamental, mas não quer dizer que o consigamos medir (III)premium

William Bruce Cameron dizia em 1963, numa frase particularmente adequada ao que aqui discutimos, que "nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado".

Disse no meu último artigoque tínhamos visto em que condições é que os gestores podem esforçar-se por assegurar que o conhecimento organizacional é igual ao somatório dos conhecimentos dos indivíduos que a compõem: a equação. Menti. Menti, porque a apreensão quantitativa rigorosa do conhecimento é impossível. Argumentei sobretudo, nesse artigo, sobre as condições em que a explicitação do conhecimento poderia ser útil, mas também adiantei as circunstâncias em que ela não só não é útil, porque é impossível em toda a sua extensão, como se dominar toda a gestão do conhecimento, pode ser contraproducente. Volto agora à questão da medição do conhecimento, e porque é que ela é impossível. E porque é que ela, se perseguida obsessivamente, pode ser inibidora de crescimento. Disse que é impossível

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