Abril dá novo impulso às suas poupanças

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  • 29 Abril 2025

Abril traz consigo a oportunidade de reforçar a poupança e investir no futuro. Com reembolsos de IRS a caminho e novas vantagens fiscais, este é o momento certo para fazer crescer o seu património.

“Grão a grão, enche a galinha o papo”. A expressão que aflora a importância da poupança popularizou-se no discurso nacional, mas o hábito de poupar e investir ainda não está no ADN dos portugueses. Ainda assim, a realidade tem vindo a melhorar e, em 2024, a taxa de poupança das famílias foi de 12,2%, o valor mais alto desde 2003. Há, porém, oportunidades que tornam a poupança e o investimento mais atrativos do que nunca.

Com a chegada de abril, volta também a obrigação de entrega do IRS e, apesar de algumas diferenças este ano, para uma parte ainda significativa da população, isso significa receber um reembolso do Estado. Mais do que olhar para esse montante ‘extra’ como um bónus para gastar, pondere guardar pelo menos uma parte desse valor e aplicá-lo em soluções que permitam multiplicá-lo a médio e longo prazo.

As alterações implementadas pelo Governo à fiscalidade a que os produtos de investimento estão sujeitos são outra das razões que fazem deste um bom momento para investir, já que as taxas de imposto a aplicar a cada tipo de investimento são agora mais reduzidas.

O que mudou? Antes desta alteração legislativa, as mais-valias geradas no mercado de capitais estavam sujeitas a uma taxa de imposto única, independentemente da duração do investimento. Agora, os investimentos que forem mantidos durante pelo menos dois anos e por menos de cinco, têm direito a uma redução de 10% nas mais-valias. Se forem mantidos por mais de cinco anos e menos de oito, têm um ‘corte’ de 20% no imposto. Caso mantenha o investimento ativo por mais de oito anos, a redução chega aos 30%.

É suficiente poupar e guardar o dinheiro no banco? Não, se quiser aumentar o seu património e planear o seu futuro. Deixar dinheiro parado no banco não só não dará retorno, como em muitos casos fará com que perca dinheiro. Isto porque os juros pagos pelos bancos não são suficientes, na maior parte dos casos, para cobrir a inflação.

Como é que pode criar uma rotina de poupança e investimento? Antes de mais, é preciso fazer uma revisão total das suas despesas e dos seus rendimentos. Dado este primeiro passo, importa definir um orçamento mensal que preveja os gastos fixos (como renda, despesas da casa ou alimentação, por exemplo), quanto quer pagar a si mesmo e quanto quer poupar.

Feito este exercício, é importante ser rigoroso e manter a disciplina – só assim será possível alcançar resultados que permitam cumprir os objetivos que traçou. Depois, deve decidir o que fazer com o dinheiro que conseguiu poupar. Um bom truque para manter a consistência e evitar esquecimentos é automatizar as poupanças e os investimentos.

O que devo fazer com as poupanças? Há uma regra de ouro quando o objetivo é poupar e investir: constituir um fundo de emergência, uma espécie de pé-de-meia para o que der e vier. A recomendação é que garanta seis meses de despesas fixas, de forma que possa fazer face a eventos imprevistos, como ficar desempregado, ou para conseguir suportar despesas elevadas inesperadas.

Esse montante do fundo de emergência deve estar alocado a produtos e soluções de poupança que permitam a sua mobilização a qualquer altura e devem ser de capital garantido – ou seja, sem risco de perda.

Será que vale a pena investir as poupanças? Sem dúvida. Além de combater o efeito da inflação, investir as suas poupanças permite fazê-las crescer e potenciar o ganho ao máximo. Por outro lado, é cada vez mais incerto qual será o montante que cada cidadão português vai receber depois de reformado. Atualmente, pode simular o valor da sua reforma através de uma ferramenta disponível no site da Segurança Social – se o fizer, vai perceber que o rendimento diminui consideravelmente quando se reforma.

Embora os Planos Poupança Reforma (PPR) possam ser úteis para planear a reforma, a verdade é que são pouco flexíveis se precisar de usar o dinheiro que poupou antes do tempo previsto. Além disso, outra regra de ouro para investidores é diversificar e não colocar todos os ovos no mesmo cesto.

Em que devo investir, então? Antes de mais, é importante olhar para as soluções Poupança & Investimento do Universo, que oferece hoje condições atrativas para quem quer fazer crescer o seu património. Pode começar a poupar e investir a partir de 30 euros por mês, com opções para todo o tipo de perfis de investidor (iniciantes ou conhecedores, mais conservadores ou mais arrojados) e totalmente automatizáveis. Através deste simulador consegue perceber quanto pode ganhar em cada solução, conforme o prazo e o montante que escolher.

No que respeita ao risco, há três opções para que possa selecionar aquela que faz mais sentido para a sua realidade: Defensivo (com rentabilidade estimada de 3%), Equilibrado (5,7%) e Dinâmico (7,9%).

Mas vamos a exemplos práticos. Se tiver 50 euros para investir todos os meses e escolher manter o investimento durante cinco anos, além de acumular esse valor todos os meses, ainda pode potencialmente ganhar mais 82 euros (opção “Defensivo”), 462 euros (opção “Equilibrado”) ou 664 euros (opção “Dinâmico”).

Qual é a segurança deste investimento? Como em todos os investimentos, há sempre risco de perda. Mas risco é igual a potencial de retorno e, historicamente, os mercados têm-nos mostrado que, a longo prazo, acabam sempre por corrigir as desvalorizações que podem acontecer a pequeno/médio prazo. Além disso, as soluções Poupança & Investimento do Universo são geridas em parceria com a MAPFRE, uma das maiores especialistas mundiais na gestão de fundos de investimento.

Faça a sua simulação e comece a mudar o seu futuro, um euro de cada vez.

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Bruxelas aprova compra da gestora de ativos da Axa pelo BNP Paribas

A Comissão Europeia considera que a operação "diz respeito, em primeiro lugar, ao setor da gestão de ativos" e não suscita preocupações de concorrência "dadas as posições limitadas" neste mercado.

A Comissão Europeia aprovou na segunda-feira a compra da gestora de ativos AXA Investment Managers pelo banco francês BNP Paribas por mais de cinco mil milhões de euros, por ser um negócio que não gera preocupações de concorrência.

“A operação diz respeito, em primeiro lugar, ao setor da gestão de ativos. A Comissão concluiu que a operação notificada não suscitaria preocupações em matéria de concorrência, dadas as posições limitadas das empresas no mercado resultantes da transação proposta. A operação notificada foi examinada no âmbito do procedimento simplificado de reavaliação das fusões”, justificou a instituição europeia liderada por Ursula von der Leyen.

O BNP Paribas anunciou na véspera da Consoada que chegou a acordo para a aquisição da gestora de ativos do grupo Axa por 5,1 mil milhões de euros. Depois de terem entrado em negociações exclusivas no início de agosto, o BNP Paribas Cardif e a Axa assinaram oficialmente o acordo de aquisição da AXA Investment Managers no final de dezembro A operação deverá estar concluída em meados de 2025.

A assinatura deste contrato de consolidação no setor financeiro (gestão de investimentos) surgiu na sequência da conclusão da consulta de informação estratégica com os representantes dos trabalhadores dos dois grupos, de acordo com a empresa francesa, quatro meses após os rumores deste negócio.

A 1 de agosto de 2024 veio a público que o BNP Paribas e a Axa se estavam a preparar – em conversações em exclusividade – para criar uma das maiores gestoras de fundos da Europa, com 1,5 biliões de ativos sob gestão. Mais concretamente, torna-se o principal operador da Europa na área da gestão de ativos de poupança a longo prazo para seguradoras e fundos de pensões, com 850 mil milhões de euros de ativos.

Prevê-se que a aquisição tenha um impacto no rácio CET1 do grupo BNP Paribas de 25 pontos base. Nos primeiros três meses de 2025, o BNP Paribas teve lucro líquido de 2,95 mil milhões de euros, o que significou uma queda de 4,5% em termos homólogos.

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Cimpor investe 155 milhões em Alhandra. Grupo pode ser “embaixador” e trazer parceiros para Portugal, diz Governo

A cimenteira está a modernizar o forno 7 da fábrica no concelho de Vila Franca de Xira e a construir um centro de I&D para receber mais de uma centena de engenheiros.

A Cimpor está a modernizar o forno 7 da fábrica de Alhandra, em Vila Franca de Xira, e a construir um Centro de Investigação e Desenvolvimento (I&D) para o setor da construção que vai criar, pelo menos, uma centena de postos de trabalho qualificados. O investimento nestes dois projetos é de 155 milhões de euros, um valor 22% superior aos 121 milhões de euros que estavam previstos para esta unidade industrial até 2030.

Os dois projetos elevam o investimento da empresa, nos últimos seis anos, para 1,7 mil milhões de euros. “Vão ser um farol para a inovação e sustentabilidade para as indústrias do cimento e da construção, servindo Portugal e as geografias da Cimpor em todo o mundo. Imaginamos o novo centro de I&D como um hub de investigação de ponta, focado nas prioridades-chave para a nossa indústria e planeta”, afirmou o CEO da Cimpor Portugal e Cabo Verde, Cevat Mert, no evento de apresentação à imprensa.

Para tal, serão utilizados materiais e tecnologias amigas do ambiente, como cimento de argila calcinada (ou LC3 – Limestone Calcined Clay Cement) e captura de carbono, além de combustíveis alternativos e reutilização de matérias-primas na fase de construção. No que diz respeito à digitalização, a transformação far-se-á através de inteligência artificial, gémeos digitais e exploração de impressão a três dimensões (3D) para desenvolver soluções modulares, segundo o CEO.

O espaço de investigação em Alhandra servirá como zona de colaboração de empresas (startups), estudantes e investigadores. “Será mais do que um edifício. Será uma plataforma para a colaboração, Unirá Governo, academia e indústria. Aqui, as aplicações do mundo real encontrarão inovações revolucionárias e iremos moldar a próxima geração de materiais de construção”, disse o chairman da Cimpor Global Holdings, Suat Çalbiyik.

Parte do financiamento da modernização e nova infraestrutura no centro de produção de Alhandra – que tem 130 anos e é a cimenteira mais antiga do país – estará a cargo do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

Visita à Cimpor para a “despedida” de Pedro Reis

O ministro da Economia escolheu a cimenteira portuguesa, comprada pela TCC Group Holdings (antiga Taiwan Cement Corporation), para aquela que deverá ser a sua última visita oficial a uma empresa em Portugal nesta legislatura. A pouco mais de duas semanas das eleições legislativas, Pedro Reis deixou dois desafios: que a Cimpor funcione como ‘diplomata’ do investimento externo e próximo Executivo privilegie parcerias como esta.

“Dentro deste projeto, está um potencial enorme de networking. O grupo pode ajudar a trazer para Portugal ainda mais parceiros e fornecedores e funcionar como embaixador de outros players e grupos”, referiu o governante, deixando a “recomendação a quem se seguir” no Governo de que parcerias como esta permitem “construir e intensificar cadeias de valor”, que se veem cada vez mais ameaçadas no contexto internacional.

“Este novo mundo implica que Portugal e a Europa tenham inteligência estratégia para celebrar novos acordos, em que o Mercosul é apenas um exemplo. Este projeto da Cimpor responde a isso. Este novo mundo obriga as economias regionais a serem mais competitivas para compensarem tarifas. Este projeto da Cimpor ajuda a aumentar a competitividade e produtividade da nossa economia”, assinalou, no evento que contou com a presença do embaixador da Turquia em Portugal e de vereadores da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

Pedro Reis considera que o dia é “carregado de simbolismo”, porque nem a economia portuguesa nem o investimento em Portugal ficam suspensos “para estar em gestão”. A seu ver, investimentos como o da Cimpor têm “dimensão e materialidade” para tirar proveito de fundos ambientais, reprogramação do PRR e Portugal 2030 e “dão razão de ser a estas linhas de capitalização”, num momento em que o país tem uma agenda de crescimento e concessões.

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Banking on Change: como liderar no setor da banca?

  • ECO
  • 29 Abril 2025

Adaptar, inovar e liderar no setor da banca são os três pontos de partida da conferência Banking on Change, que vai decorrer a 6 de maio, no Hotel Pestana Palace, em Lisboa.

Num momento em que o setor bancário enfrenta transformações profundas e desafios cada vez mais complexos, a conferência Banking on Change propõe-se ser um espaço de reflexão e ação. Promovido pelo ECO em parceria com a KPMG, o evento vai reunir líderes, agentes de mudança e especialistas para debater como a inovação pode ser a chave para responder às exigências de um sistema financeiro em constante evolução.

Sob o mote de adaptar, inovar e liderar no setor da banca, a conferência acontece já no dia 6 de maio, a partir das 9h, no Hotel Pestana Palace, em Lisboa. A entrada é gratuita, mas limitada à lotação da sala.

Os interessados em assistir ao evento devem inscrever-se aqui.

PROGRAMA

9h00 Abertura
António Costa, Diretor do ECO
Vitor Ribeirinho, CEO da KPMG Portugal

09h15 Intervenção Ministro das Finanças
Joaquim Miranda Sarmento, Ministro de Estado e das Finanças

09h45 Keynote Speaker
Geopolítica e Banca: Miguel Azevedo, Vice Chair Investment Banking Middle East & Africa, no Citigroup Inc.

10h15 A Banca, o Risco e a Economia
Miguel Maya, CEO do Millennium bcp
Gonçalo Regalado, Presidente do Banco Português de Fomento
Filipe de Botton, Chairman da Logoplaste
Moderação: André Figueiredo, Sócio da PLMJ

11h00 Coffee Break

11h15 A Inteligência Artificial e a Nova Banca
Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Portugal
Manuela Veloso, Head JP Morgan Chase AI Research
Nuno Sebastião, CEO da Feedzai
Rui Gonçalves, Partner Head of Technology Consulting da KPMG Portugal
Moderação: Tiago Freire, Subdiretor do ECO

12h15 Talk com Clara Raposo, Vice-Governadora do Banco de Portugal

13h00 Encerramento
Ricardo Reis, Economista, Professor da London School of Economics

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Novas subcategorias em promoção

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  • 29 Abril 2025

Está a preparar a sua candidatura ao Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros? Esta pode ser a semana certa para avançar: há novas subcategorias com preço especial.

A campanha de desconto semanal do Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros prossegue com novas oportunidades para as autarquias que querem dar visibilidade ao seu trabalho.

Todas as semanas, subcategorias diferentes são incluídas na campanha promocional, com uma redução de 35% no valor da inscrição. Esta abordagem permite destacar projetos em áreas com impacto direto no bem-estar das populações e no desenvolvimento sustentável dos territórios.

Consulte abaixo as subcategorias abrangidas esta semana e submeta a sua candidatura com condições vantajosas.

Categorias/subcategorias com desconto de 35%

APOIO SOCIAL

  • Apoio a Migrantes e Refugiados
  • Aposentados e Reformados – Reinclusão social

CULTURA E PATRIMÓNIO

  • Dança & Artes Performativas
  • Inclusão Cultural (acessibilidade em eventos culturais)

DEMOCRACIA, IGUALDADE E PARTICIPAÇÃO CÍVICA

  • Comunicação entre Eleitos e Eleitores
  • Consciencialização Política

DESPORTO E VIDA SAUDÁVEL

  • Infraestruturas para Prática Desportiva
  • Desporto Inclusivo (acessibilidade para pessoas com deficiência)

ECOLOGIA E CUIDADO DOS ANIMAIS

  • Agricultura Sustentável e Urbana
  • Agricultura Vertical e Hidropónica nas Comunidades Urbanas

ECONOMIA

  • Captação de Investimento Estrangeiro
  • Economia Social

EDUCAÇÃO

  • Ensino Profissional
  • Ensino Secundário

MOBILIDADE

  • Incentivo à Mobilidade Verde
  • Transportes Públicos

SEGURANÇA E PROTEÇÃO CIVIL

  • Combate e Prevenção aos Incêndios Florestais
  • Infra-estruturas de Cuidados de Saúde

TURISMO

  • Turismo de Saúde
  • Turismo de Surf

URBANISMO E ESPAÇOS VERDES

  • Habilitação Social de Qualidade
  • Higiene do Espaço Público

SAÚDE E BEM-ESTAR

  • Apoio ao cuidados

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Arábia Saudita reforça projeção internacional da língua árabe através da King Salman Global Academy

  • Servimedia
  • 29 Abril 2025

A instituição está a liderar iniciativas educativas, culturais e tecnológicas para impulsionar a utilização do árabe no mundo e reforçar a sua presença em fóruns internacionais.

A Arábia Saudita desempenha um papel fundamental no apoio e promoção da língua árabe a nível internacional, com base no seu reconhecimento como língua oficial do país e uma das seis línguas oficiais do mundo. Para reforçar ainda mais o seu empenhamento na promoção da língua árabe, o país criou a King Salman Global Arabic Language Academy. Esta instituição científica e cultural tem por objetivo consolidar a presença do árabe na política educativa, na tecnologia e nos fóruns internacionais.

A Academia, concebida como uma plataforma global de referência, dedica-se ao desenvolvimento de projetos estratégicos, ao estabelecimento de parcerias duradouras e à promoção do ensino do árabe entre falantes não nativos. Desde a sua criação, tem promovido programas educativos, culturais e tecnológicos em colaboração com universidades e instituições internacionais.

Uma das suas iniciativas internacionais mais destacadas é o Mês da Língua Árabe, celebrado em vários países do mundo – incluindo Espanha – em colaboração com embaixadas, universidades, institutos culturais e centros educativos da Arábia Saudita. Este mês representa uma oportunidade para celebrar a riqueza da língua árabe, promover o seu ensino, formar os seus professores e abrir espaços de diálogo sobre o seu papel no mundo contemporâneo.

No domínio da educação, a instituição implementa programas de ensino da língua árabe para falantes não nativos, incluindo o desenvolvimento de currículos educativos modernos, a criação de centros de ensino internacionais, a formação de professores especializados em língua árabe, bem como o reforço das oportunidades de aprendizagem e a integração linguística.

Além disso, a Academia organiza a Conferência Anual sobre a Língua Árabe, que se estabeleceu como um fórum internacional de diálogo entre peritos, académicos e responsáveis pelas políticas linguísticas. Este ponto de encontro permite debater os principais desafios, partilhar experiências e propor soluções inovadoras para garantir a sustentabilidade e o desenvolvimento da língua.

No domínio tecnológico, o centro deu passos importantes com a criação do Centro de Inteligência da Língua Árabe, uma plataforma pioneira dedicada ao processamento tecnológico da língua. O seu objetivo é desenvolver ferramentas digitais e inteligentes que facilitem a utilização do árabe em ambientes ligados à inteligência artificial, às tecnologias da linguagem e à automatização. Neste sentido, organiza também eventos como o Arabic Hackathon, que reúne programadores, linguistas e criativos para conceber soluções inovadoras a favor da língua.

Com o objetivo de promover o árabe nas organizações internacionais, a entidade lançou iniciativas que visam o seu reconhecimento como língua oficial de trabalho e de comunicação nos organismos regionais e mundiais. Promove também a sua utilização em conferências e sistemas tecnológicos, em reconhecimento da sua relevância histórica e do seu papel na cooperação internacional.

A Arábia Saudita procura assim reforçar a sua liderança na promoção do árabe como língua de conhecimento, cultura e comunicação global. A King Salman Global Arabic Language Academy posiciona-se como uma referência na projeção internacional da língua, alinhando o seu trabalho com os objetivos estratégicos da Visão 2030 do país.

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Como evitar apagões no futuro? Digitalização, interligações e salvaguardas

Especialistas do setor da energia apontam algumas medidas que podem ajudar a prevenir e a colmatar situações de apagão semelhantes à que afetou todo o país esta segunda-feira.

Portugal viveu uma situação inédita: Um “apagão” que ditou que o país ficasse sem acesso à eletricidade desde a manhã de segunda-feira, exatamente às 11h33, até praticamente pela noite dentro. A resolução do problema esteve essencialmente a cargo da REN — Redes Energéticas Nacionais que, em coordenação com a congénere espanhola, produtores de eletricidade e a operadora das redes de distribuição, a E-redes, dedicou todos os esforços para resolver o problema.

Apesar de pela meia-noite cerca de 80% da população já ter acesso a energia elétrica, ainda falta apurar a causa específica deste “apagão” e, à luz da dimensão do problema, fazer uma avaliação das medidas a tomar para prevenir situações futuras. “Vamos serenamente avaliar com as autoridades espanholas aquilo que aconteceu e tentarmos projetar no futuro melhores instrumentos de resposta para evitar a repetição desta ocorrência“, garantiu o primeiro-ministro, Luís Montenegro, na noite de segunda-feira.

O administrador da REN com o pelouro das operações, João Conceição, explicou em declarações aos jornalistas, ao final da tarde, que após ultrapassada a situação de apagão, será necessário avaliar os mecanismos de recuperação existentes, para perceber se se devem fazer “alterações ou algumas melhorias”.

“Hoje, todos vão dizer que é mais do que justificado. Mas daqui a uns tempos, estaremos mais preocupados com o custo da conta de eletricidade”, refere João Conceição, administrador da REN, sobre a necessidade de haver mais sistemas de recuperação no quadro energético nacional.

Uma das medidas a considerar, defende Nuno Ribeiro da Silva, atual consultor na área de energia e ex-CEO da Endesa em Portugal, é o reforço das interligações com o resto da Europa. Estas ligações, admite, facilitam a existência destes problemas, dado que o país está mais exposto a falhas noutras localizações. Contudo, justificam-se do ponto de vista económico e de concorrência, permitindo solicitar a energia mais barata produzida a cada momento e, em caso de apagão (verificado ou iminente), podem também ajudar a suprir o problema.

Mais linhas podem criar mais redundância, evitando a saturação e a sobrecarga do sistema que leva ao “apagão”, ao mesmo tempo que são mais uma via para trazer eletricidade quando esta falha.

Esta tese foi veiculada também pelo primeiro-ministro português, que considerou que “a circunstância de Espanha ter, nomeadamente com a Europa, limitações de interligação também afeta a capacidade de fornecimento de Portugal”. Em paralelo, relembrou que “há muito tempo” que Portugal “luta na União europeia pelo reforço das interligações com a Europa”.

Há também a possibilidade de reforçar a capacidade de resposta das centrais geradoras de eletricidade, criando os chamados “serviço de sistema”, que consistem em pagar para existirem centrais sempre prontas a serem ativadas para evitar uma quebra no sistema, por exemplo, centrais a gás. Mediante determinado valor, assegura-se que estas tenham gás, pessoal e condições adequadas para reagir rapidamente em situações de emergência.

No caso de se registar um “apagão”, uma forma de recuperar mais rapidamente é reforçar a capacidade de “reiniciar” o sistema, afirma João Serra, presidente da ACEMEL — Associação de Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado. “Não se investiu o suficiente nas chamadas centrais de reposição“, acusa, referindo-se a centrais que têm a capacidade de recomeçar a geração do zero, como duas que foram chamadas a atuar hoje: a central a gás da Tapada do Outeiro e a central hídrica de Castelo de Bode.

Ribeiro da Silva alerta ainda que é necessário perceber se foi adequada a ação dos operadores de rede, também o espanhol e o francês e, eventualmente, criar redundâncias e mecanismos de proteção, também a este nível, da gestão das redes.

Soluções implicam custos, mas apagão também fere

Em declarações à CNN Portugal, Jorge Vasconcelos, ex-presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, defendeu a necessidade de investir na modernização dos equipamentos do sistema e na respetiva digitalização, para torná-los mais inteligentes. Em jeito de crítica, relembrou que está em vigor uma lei aprovada por unanimidade que proíbe os consumidores de eletricidade de pagar a instalação de contadores inteligentes. “Temos de aprovar leis que facilitem o investimento“, entende.

Uma solução mais convencional, mas que João Serra vê como importante, é o aumento da penetração de renováveis e de armazenamento, em particular deste lado da fronteira. O líder da ACEMEL aponta que, proporcionalmente, Portugal compara mal com Espanha no que diz respeito à capacidade fotovoltaica e armazenamento que tem e pretende ter.

Sobre o papel que poderiam ter as centrais a carvão para a resposta a situações de emergência semelhantes, João Nuno Serra afirma que estas são dispensáveis. Por seu lado, Jorge Vasconcelos reforça que devem ser adotadas soluções técnicas que permitam substituir as centrais a carvão. “Não queremos colapso do sistema, nem o colapso do planeta”, rematou.

Há que haver a consciência que “mais sistemas de recuperação significam mais custos”, alertou ainda o administrador da REN. Na sua ótica, é importante perceber se faz sentido aumentar capacidade de resposta ou se o custo que isso acarreta não se justifica. “Hoje, todos vão dizer que é mais do que justificado. Mas daqui a uns tempos, estaremos mais preocupados com o custo da conta de eletricidade”, rematou.

A energia mais cara é a que não existe“, ironiza Ribeiro da Silva. Quanto aos custos, depende de que medidas deem resposta às debilidades detetadas, “mas pode ser uma coisa tão simples e barata como haver uma maior ou mais eficiente comunicação entre operadores de sistema”.

Também Jorge Vasconcelos defende que é preciso olhar aos custos do apagão antes de pesar os custos de o prevenir. No entanto, independentemente disso, sublinha que o investimento em modernização e digitalização do sistema é “indispensável” e, no que toca à digitalização, trata-se de valores “relativamente modestos”, sem precisar os números.

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AstraZeneca cresce 10% no primeiro trimestre e reforça o seu plano para 2030

  • Servimedia
  • 29 Abril 2025

Este crescimento foi impulsionado por fortes desempenhos nas áreas de Oncologia e Biofarmacêutica, bem como pela expansão sustentada em todas as principais regiões geográficas.

A AstraZeneca iniciou 2025 numa trajetória ascendente, com as receitas totais a aumentarem 10% no primeiro trimestre para 13.588 milhões de dólares.

Este início de ano foi apoiado por avanços clínicos significativos. Desde o seu último relatório, a empresa obteve cinco resultados positivos em estudos de Fase III e recebeu 13 aprovações regulamentares em mercados estratégicos. Os destaques incluem os resultados do estudo DESTINY-Breast09 para Enhertu, bem como o ensaio SERENA-6 para camizestrant e MATTERHORN para Imfinzi, os dois últimos selecionados para sessões plenárias na ASCO 2025, destacando o seu impacto na oncologia.

Pascal Soriot, Diretor Executivo da AstraZeneca, afirmou: “A nossa forte dinâmica de crescimento continuou em 2025 e entrámos agora num período sem precedentes, repleto de catalisadores para a nossa empresa. Este ano, anunciámos cinco resultados positivos de estudos de Fase III. No geral, estamos a fazer excelentes progressos em direção à nossa ambição de atingir 80 mil milhões de dólares em receitas totais até 2030.”

Com um portefólio sólido, uma procura crescente de tratamentos inovadores e uma estratégia centrada na ciência transformadora, a AstraZeneca afirmou que continua a fazer progressos no sentido da sua “Ambição 2030”. A empresa continua a investir em tecnologias que têm como objetivo redefinir o futuro dos cuidados de saúde e assegurar um crescimento sustentável para além da próxima década.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 29 de abril

  • ECO
  • 29 Abril 2025

Ao longo desta terça-feira, 29 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Professores Nick Macklon e Johan Smitz e a jornalista Mayte Rius, galardoados pelas suas contribuições para a medicina reprodutiva

  • Servimedia
  • 29 Abril 2025

A décima primeira edição do congresso que o IVI organiza, chega ao fim, e fá-lo reconhecendo o trabalho científico e jornalístico de profissionais que marcaram a evolução da medicina reprodutiva.

Na área científica, a Fundação IVI premiou os investigadores internacionais Johan Smitz e Nick Macklon. Na área jornalística, foi reconhecido o trabalho de Mayte Rius, jornalista do jornal “La Vanguardia” com uma longa carreira na área da saúde e da sociedade. Todos os prémios foram atribuídos no âmbito do 11º Congresso Internacional da IVI RMA por representantes da IVI.

O prémio científico atribuído pela Fundação IVI é composto por duas categorias: investigação fundamental e investigação clínica em medicina reprodutiva. O objetivo do prémio é realçar a importância da contribuição científica para a reprodução assistida, reconhecendo os investigadores e as suas equipas pela sua ajuda no alargamento dos horizontes científicos e clínicos para melhorar no futuro os tratamentos e as técnicas utilizadas no setor da reprodução. O prémio é também um reconhecimento da carreira dos médicos e da sua contribuição para a investigação.

Neste contexto, o Professor Nick Macklon foi galardoado com o prémio para a melhor carreira de investigação clínica em grupos de excelência em medicina reprodutiva, enquanto o Professor Johan Smitz recebeu o prémio para a melhor carreira de investigação científica básica de excelência em medicina reprodutiva.

Para a ocasião, o júri dos prémios foi constituído por personalidades proeminentes da investigação e da medicina, como o Professor Antonio Pellicer, Presidente do IVI RMA e da Fundação IVI, e co-editor da revista “Fertility & Sterility”; o Professor Emre Seli, Diretor da Research USA e Professor de Obstetrícia, Ginecologia e Ciências da Reprodução na Yale University School of Medicine; e o Professor Tom Molinaro, Diretor do IVI RMA e da Fundação IVI; Tom Molinaro, Diretor do IVI America e Professor da Rutgers Robert Wood Johnson Medical School; Professor Dagan Wells, Diretor da Juno UK e Professor de Genética Reprodutiva na Universidade de Oxford; Chaim Jalas, Chief Operating Officer e Diretor de Desenvolvimento e Tecnologia da Juno Genetics USA; Nicolás Garrido, Diretor de Investigação da Fundação IVI, e Professor Juan Antonio García Velasco, Diretor Científico do IVI RMA.

Por seu lado, a jornalista de saúde Mayte Rius recebeu um prémio honorário pela sua longa carreira e dedicação ao jornalismo científico, social e de saúde no histórico jornal La Vanguardia durante quase 30 anos. Os seus trabalhos sobre a infertilidade, as mudanças na reprodução humana e as novas formas de família valeram-lhe este ano o IVI RMA Media Award pela sua contribuição para o debate sobre a fertilidade e a reprodução assistida na sociedade.

O IVI RMA, o maior grupo de medicina reprodutiva do mundo, reuniu durante 3 dias mais de 1400 especialistas de 58 países para debater o futuro da fertilidade, a inovação e a sustentabilidade demográfica. “Temos a honra de acolher este Congresso em Espanha, um país que se tornou uma referência mundial em medicina reprodutiva”, afirmou o Prof. Antonio Pellicer, Presidente Executivo do IVI RMA e Professor de Obstetrícia e Ginecologia. “Trata-se de um encontro verdadeiramente internacional, que reúne cientistas, clínicos e personalidades empenhadas na inovação baseada na ciência e centrada nos doentes. “De Boston a Bolonha, de Londres ao Chile, a nossa missão é a mesma: tornar a paternidade possível para mais pessoas, em mais locais, com maior segurança e dignidade”, acrescentou.

Com mais de 200 clínicas em 15 países, a transformação da IVI RMA numa organização global reúne décadas de investigação, inovação clínica e cuidados compassivos. A IVI RMA é agora uma rede de líderes de pensamento que trabalham além-fronteiras para melhorar os resultados reprodutivos e influenciar a política de saúde.

“A medicina reprodutiva não é mais apenas uma disciplina clínica – é uma questão de resiliência social e demográfica”, disse Javier Sanchez-Prieto, CEO da IVI RMA Global. “Este Congresso marca a nossa emergência não apenas como o maior grupo de fertilidade do mundo, mas como uma empresa unificada com uma voz e um objetivo claros: ajudar a realizar um milhão de sonhos.

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Liberais vencem eleições no Canadá. Mark Carney fala em “traição” dos EUA

  • Lusa
  • 29 Abril 2025

"A nossa antiga relação com os EUA acabou", declarou Mark Carney, acusando o presidente norte-americano Donald Trump de estar "a tentar destruir para controlar" o país vizinho.

O Partido Liberal, do atual primeiro-ministro Mark Carney, venceu as eleições legislativas do Canadá, de acordo com projeções dos meios de comunicação locais, após uma campanha centrada nas ameaças feitas pelos Estados Unidos.

As projeções da votação de segunda-feira apontam para que o chefe do Governo obtenha uma maior fatia dos 343 lugares do parlamento do que os conservadores.

Mas ainda não é claro se os liberais irão conseguir uma maioria, o que lhes permitiria aprovar legislação sem precisar de ajuda.

As projeções dão ao Partido Liberal pelo menos 155 lugares, contra 119 do Partido Conservador, seguido pelo Bloco do Quebeque (21 lugares) e pelo Novo Partido Democrático, com apenas sete lugares.

No entanto, à medida que a contagem dos votos avança lentamente num vasto país, que abrange seis fusos horários, até agora só foram formalmente atribuídos 40 deputados para os liberais contra 39 para os conservadores.

Quase 29 milhões dos 41 milhões de habitantes do Canadá foram chamados às urnas neste vasto país do bloco G7. Um recorde de 7,3 milhões de pessoas votaram antecipadamente.

Há apenas alguns meses, o caminho parecia claro para o rival Pierre Poilievre conduzir o Partido Conservador de volta ao poder após dez anos sob o comando do liberal Justin Trudeau.

Mas o regresso de Donald Trump à Casa Branca e a sua ofensiva sem precedentes contra o Canadá, com tarifas e ameaças de anexação, mudaram a situação.

Na segunda-feira, numa mensagem publicada na sua rede social Truth Social, Trump fez votos de “boa sorte ao grande povo do Canadá”. Dando a entender que os eleitores canadianos o deveriam estar a escolher a si, apelou à eleição do “homem que tem força e sabedoria” para “cortar os impostos para metade”, no caso de o Canadá se tornar “o 51º estado dos Estados Unidos da América”.

“Apenas coisas positivas, sem coisas negativas”, acrescentou Trump, defendendo que os canadianos devem optar por ser anexados por Washington. “Os EUA não podem continuar a subsidiar o Canadá com centenas de milhares de milhões de dólares por ano, como os que gastámos no passado”, escreveu Trump.

Desde que assumiu o cargo, em janeiro deste ano, Trump tem declarado repetidamente o seu interesse em anexar o Canadá, utilizando inclusive a “força económica” dos EUA.

Em resposta, tanto Carney como Poilievre rejeitaram a intromissão de Trump nas legislativas e frisaram que a decisão cabe aos eleitores. “Isto é o Canadá e nós decidimos o que cá se passa”, afirmou Carney, numa mensagem divulgada nas redes sociais em que pediu aos cidadãos para se apresentarem “unidos e fortes”.

Poilievre também se dirigiu a Trump nas redes sociais: “Não se meta nas nossas eleições”, exigiu. “As únicas pessoas que decidirão sobre o futuro do Canadá são os canadianos quando votarem”, salientou.

“Canadá nunca deve esquecer traição” dos EUA, diz vencedor das legislativas

Entretanto, o primeiro-ministro canadiano e vencedor das eleições afirmou que o país nunca deve esquecer o que descreveu como uma traição dos Estados Unidos, durante o discurso de vitória nas eleições legislativas, perante apoiantes, na capital Otava.

“A nossa antiga relação com os Estados Unidos acabou”, porque o Presidente norte-americano Donald Trump “está a tentar destruir-nos para nos controlar”, declarou ainda Mark Carney, pedindo que o Canadá se una para os “meses difíceis que se avizinham, que exigirão sacrifícios”.

Trump “quer separar-nos, mas isso nunca vai acontecer”, proclamou Carney. “Os Estados Unidos querem a nossa terra, os nossos recursos, a nossa água, o nosso país, e estas não são ameaças ocas”, acrescentou.

“Estamos perante uma nova realidade; superámos o choque da traição norte-americana. Mas nunca devemos esquecer a lição: precisamos de cuidar de nós e, acima de tudo, de cuidar uns dos outros”, disse Carney.

O político anunciou que se sentará para negociar com Trump como fazem “duas nações soberanas”, mas acrescentou que o Canadá “tem muitas, muitas outras opções para além dos EUA para alcançar a prosperidade”.

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Temporais de 2025 já custaram 8 milhões de euros à Ageas

  • ECO Seguros
  • 29 Abril 2025

As depressões Hermínia, Ivo, Jana e Martinho, ocorridas entre janeiro de março deste ano causaram 8 milhões de prejuízos só ao grupo segurador Ageas.

No total dos eventos meteorológicos Hermínia, Ivo, Jana e Martinho, o grupo segurador Ageas recebeu quase 6.000 ocorrências, com um custo total de sinistros de aproximadamente oito milhões de euros.

Fonte da empresa refere que estes números refletem “o aumento, tanto do número de tempestades, como de danos causados pelas mesmas”. Segundo José Luis Leão, diretor de Corretores e Parcerias do Grupo Ageas Portugal, afirmou em artigo recente publicado em ECOseguros, “estes fenómenos cada vez mais frequentes no nosso país que devem levar-nos a uma reflexão profunda sobre a forma como estamos seguros nas nossas casas, nos escritórios ou até nos veículos”.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS), já tinha divulgado que só os prejuízos provocados pela depressão Martinho se tinham elevado aos 50 milhões de euros após ter inquirido as seguradoras portuguesas sobre os sinistros declarados e valor previsto para indemnizações.

Cerca de 98% dos sinistros declarados às seguradoras após a Martinho são relativos a danos em habitações e em atividades comerciais, mas também foram reportados danos em bens seguráveis, mas não cobertos, como estradas, pontes e redes elétricas, em viaturas sem apólice de danos próprios, bem como em explorações agrícolas.

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