Tânger Corrêa antecipa participação “menor do que nas legislativas”

  • Lusa
  • 9 Junho 2024

O cabeça de lista do Chega às europeias previu hoje que a participação nestas eleições "será menor do que nas legislativas" e considerou que a campanha foi pouco esclarecedora.

O cabeça de lista do Chega às europeias previu hoje que a participação nestas eleições “será menor do que nas legislativas” e considerou que a campanha foi pouco esclarecedora, pedindo que o seu formato seja alterado.

Em declarações aos jornalistas após ter votado na Escola Básica de Mucifal, no concelho de Sintra, António Tânger Corrêa disse ter “as melhores expectativas” para estas eleições, esperando que os portugueses “tenham reagido bem à mensagem” do Chega.

“Penso que a participação será menor do que nas legislativas, o que é uma pena, porque acho que os portugueses deviam dar mais importância às europeias, pela importância que a Europa tem para Portugal”, disse.

O cabeça de lista do Chega referiu que é importante que os portugueses se desloquem hoje às urnas “porque 80% da legislação nacional vem de Bruxelas” e o seu futuro “passa muito por Bruxelas”.

O candidato referiu que o sistema voto em mobilidade, com a desmaterialização dos cadernos eleitorais, está a “funcionar muito bem”, o que considerou “muito positivo” porque “dá muito maior liberdade às pessoas”, que podem votar em qualquer ponto do território nacional.

“Perguntei à presidente da mesa se as coisas estavam a correr bem, e ela disse-me que estava a correr tudo muito bem, que o sistema estava a funcionar em pleno, e eu acho isto um excelente passo em frente na nossa democracia e na maneira como votamos”, disse.

Já questionado se considera que a campanha eleitoral foi esclarecedora para os portugueses, Tânger-Correia respondeu: “Podia ter sido mais esclarecedora, por parte de toda a gente”.

“Acho que o formato das campanhas hoje em dia é um formato que, na minha opinião, está um bocado gasto, ultrapassado e nós temos de, em conjunto – porque isto não é só para um partido ou para outro – temos de analisar bem esta vertente e tentar arranjar umas campanhas que sejam mais próximas das pessoas e que as pessoas sejam mais bem informadas”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Abstenção baixa: Mais de 1,7 milhões de portugueses já votaram

  • ECO
  • 9 Junho 2024

A afluência às urnas nestas eleições Europeias foi de 14,48% até às 12h quando à mesma hora das eleições de 2019 esse valor era de apenas 11,56%

Até às 12.30h a votação de cidadãos nacionais nas eleições europeias é de 16,41% e cidadãos não nacionais de 9,29%.

O Ministério da Administração Interna revelou os valores da abstenção, sendo que nas eleições de 2019 a afluência de cidadãos nacionais às urnas às 12h foi foi 11,56%, enquanto nas eleições de hoje já atingiu 14,48%.

Quanto a Eleitores Comunitários não Nacionais, a afluência era às 12h de hoje de 7,97% dos inscritos enquanto em 2019 foi de 8,69%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sebastião Bugalho confiante nos portugueses e na redução da abstenção

  • Lusa
  • 9 Junho 2024

O cabeça de lista da AD às europeias, Sebastião Bugalho, manifestou-se confiante nas eleições e alertou para a importância do combate à abstenção.

O cabeça de lista da AD às europeias, Sebastião Bugalho, manifestou-se confiante nas eleições e alertou para a importância do combate à abstenção, enaltecendo este modelo de votação que permite aos portugueses votarem onde quer que estejam.

O cabeça de lista da Aliança Democrática às eleições europeias falava aos jornalistas pouco depois de ter depositado o seu voto em Lisboa.

“O modelo permite que todos os portugueses votem em qualquer parte do país em que estejam, portanto é um modelo positivo, é um modelo que permite aos democratas participarem na democracia, e o povo português é um povo profundamente democrata, é um povo europeu e é um povo pacífico, daí a importância destas eleições, daí importância de combater a abstenção, daí a importância de permitir o voto de cada português e de se defender o voto de cada português”, afirmou.

Sebastião Bugalho votou em mobilidade, razão por que escolheu aquela escola, situada numa comunidade com a qual afirma ter uma “ligação antiga”.

“É uma comunidade que me é próxima e por quem tenho um carinho muito especial”, acrescentou, voltando a reiterar o seu desejo de que os “portugueses expressem a sua votação”.

As mesas de voto para as eleições europeias abriram hoje às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira e encerram às 19:00.

Nos Açores, as mesas de voto abriram e encerram uma hora depois em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Catarina Martins pede que “não se abdique” do “poder e do direito” ao voto

  • Lusa
  • 9 Junho 2024

A cabeça de lista do Bloco de Esquerda às Europeias salienta que é no Parlamento Europeu que se decide muito sobre a "vida concreta" dos cidadãos.

A cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) às europeias pediu hoje para que se “não abdique” do “poder e do direito” ao voto, salientando que é no Parlamento Europeu que se decide muito sobre a “vida concreta” dos cidadãos.

“Não se esqueçam que é quem vai votar que escolhe, não abdiquem desse poder e desse direito que é também um dever cívico”, afirmou Catarina Martins, em declarações aos jornalistas depois de ter votado numa escola no Porto.

A também ex-coordenadora do BE deixou vários apelos ao voto, lembrando a importância das eleições europeias: “Faço este apelo, que as pessoas vão votar, que pensam em quem as representará melhor nos próximos cinco anos, em quem confiam, em que é que acreditam, as suas convicções e que vão votar porque no Parlamento Europeu decide-se mesmo muito sobre a nossa vida concreta de todos os dias”.

Questionada sobre se estava preocupada com a abstenção, Catarina Martins voltou a apelar ao voto e a salientar a importância destas eleições: “sei que as eleições europeias têm tido menos participação que as outras eleições, mas o Parlamento Europeu está no centro de muitas das decisões que são tomadas, seja da guerra e da paz, seja do preço das coisas do supermercado, é mesmo a nossa vida que está em jogo”.

Catarina Martins chamou ainda a atenção para a vantagem do voto em mobilidade, que está a ser praticado pela primeira vez no ato eleitoral de hoje.

Acho que é muito importante sabermos que todas as pessoas podem votar onde estiveram, é só informarem-se sobre onde há uma mesa de voto perto, o sistema está a funcionar muito bem”.

E continuou: “Eu sei que há muita gente que pode estar deslocada, é fim de semana prolongado, outras até por razões de trabalho também estão deslocadas, consultem o portal do eleitor, vejam onde é a mesa de voto mais próxima e vão votar, pudesse votar em qualquer ponto do país”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

João Oliveira espera que voto em mobilidade contribua para reduzir abstenção

  • Lusa
  • 9 Junho 2024

O cabeça de lista da CDU às eleições europeias afirmou que o voto em mobilidade "poderá ajudar a diminuir a abstenção".

O cabeça de lista da CDU às eleições europeias, João Oliveira, afirmou que o voto em mobilidade “poderá ajudar a diminuir a abstenção”, depois de ter votado em Azeitão, no concelho de Setúbal.

“Espero que ninguém deixe de encontrar os cinco minutos, ou menos do que isso, que eu precisei para exercer o direito de voto. Espero que nestas eleições a abstenção seja mais reduzida, face às possibilidades que existem de exercer o direto de voto de forma mais fácil“, afirmou o candidato.

Questionado sobre a possibilidade de se replicar o voto em mobilidade em eleições legislativas ou autárquicas, João Oliveira lembrou que as europeias são um círculo eleitoral único e reconheceu que “poderá não ser fácil” aplicar esse modelo em outros sufrágios nacionais.

“Estas eleições, como são de círculo único, facilitam alguns dos procedimentos que são difíceis de replicar em eleições que têm círculos distritais, no caso das legislativas, ou mesmo ao nível das freguesias, nas autárquicas”, afirmou o candidato.

João Oliveira reiterou, no entanto, que o voto em mobilidade, com a desmaterialização dos cadernos eleitorais, poderá ser importante para reduzir a taxa de abstenção relativamente a outras eleições que decorreram para o Parlamento Europeu.

Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Candidato do PAN saúda facilidade de votar em qualquer local

  • Lusa
  • 9 Junho 2024

Pedro Fidalgo Marques votou em Oeiras e apelou à mobilização dos portugueses para este ato eleitoral, salientando o facto de o poderem fazer em qualquer ponto do país.

O cabeça de lista do PAN às eleições europeias votou hoje em Oeiras e apelou à mobilização dos portugueses para este ato eleitoral, salientando o facto de o poderem fazer em qualquer ponto do país.

“Esperemos que hoje os portugueses se mobilizem para ir votar, nestas eleições tão importantes. Grande parte do que é decidido em Portugal começa a ser decidido na Europa, por isso, é importante mobilizarem-se”, afirmou Pedro Fidalgo Marques aos jornalistas, após votar na Escola Básica Conde Ferreira, em Oeiras.

O ‘número um’ da lista do PAN salientou a facilidade com que foi possível exercer o direito de voto, pela primeira vez com listas desmaterializadas: “o processo foi extremamente fluído na mesa onde estive”.

“Foi extremamente rápido, se calhar até foi mais rápido do que o processo normal com os cadernos, em que tínhamos 50 páginas para procurar, mesmo até com o exemplo do voto em mobilidade. Com a Mónica [Freitas, deputada regional madeirense do PAN], também foi extremamente rápido, apesar de ela estar recenseada na Região Autónoma da Madeira”, disse, acompanhado pela parlamentar da Madeira, que também votou em Oeiras.

Felicitando “toda a organização, por parte das autarquias, do Ministério da Administração Interna”, Pedro Fidalgo Marques insistiu que “todos os votos contam” e que hoje os eleitores têm a vantagem de poder “votar em qualquer sítio”.

O candidato do PAN chegou pelas 09:47 e esperou escassos momentos para poder votar, numa escola básica praticamente deserta.

Pedro Fidalgo Marques acredita, contudo, que a abstenção será menor do que em eleições europeias passadas, considerando que “houve uma maior campanha, mais informação em termos do que é a importância da Europa e as matérias da Europa”.

“Por isso, estamos confiantes que a abstenção irá reduzir e que teremos muito mais pessoas a votar este ano”, declarou.

Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.

Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.

A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.

Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Quanto melhores os nossos resultados melhor defendidos estarão os portugueses”

  • ECO
  • 9 Junho 2024

Marta Temido fez um apelo ao voto no PS em dia de eleições. "Quanto melhores os nossos resultados, melhor defendidos estarão os portugueses e os europeus", afirmou.

Em declaração inesperada para o dia de eleições, violando a lei eleitoral, a cabeça do lista do PS, Marta Temido, fez um apelo direto ao voto no partido. “Quanto melhores os nossos resultados, melhor defendidos estarão os portugueses e os europeus”, disse. Revelando otimismo quanto a uma redução da abstenção, Temido reconheceu que existiram “todos os esforços de políticos e jornalistas para os portugueses perceberem o que está em causa”, disse.

No entanto, notou que nos últimos dias de campanha ainda existia algum desconhecimento dos eleitores “quanto à possibilidade de voto antecipado e voto em qualquer lado”.

“Independente dos resultados diminuir a abstenção é importante“, mas acrescentou que conta “obter o melhor resultado que os portugueses lhe quiserem dar”.

Atualizado às 11:20

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cotrim de Figueiredo elogia voto em mobilidade

  • ECO e Lusa
  • 9 Junho 2024

O cabeça de lista às eleições europeias pela Iniciativa Liberal confirmou o bom funcionamento do voto em mobilidade e do Portal do Eleitor e espera abstenção mais reduzida.

O candidato da Iniciativa Liberal (IL) às eleições europeias afirmou hoje que é importantíssimo ir votar para baixar a taxa de abstenção e porque “um direito que não se exerce é um direito que esmorece”.

“Hoje é importantíssimo votar quanto mais não seja para evitarmos as eternas discussões da abstenção ao fim da noite”, disse João Cotrim de Figueiredo aos jornalistas, depois de ter votado na Escola Básica Marquesa de Alorna, em Lisboa.

O candidato a eurodeputado, que desde o arranque da campanha traçou a abstenção como o seu grande adversário, confessou que gostava muito que a abstenção baixasse substancialmente porque nesta eleição, e pela primeira vez, é possível votar em qualquer sítio, não havendo desculpas para não exercer o direito de voto.

“Eu estou a votar na minha assembleia de voto normal, na minha área de residência, mas comigo está o Miguel Rangel, que é o secretário-geral do partido, que tem residência no Porto e hoje votou aqui sem problema nenhum”, exemplificou.

Dizendo que “um direito que não se exerce é um direito que esmorece”, Cotrim de Figueiredo salientou que votar é sempre importante, mas nas europeias é “particularmente importante” porque é a eleição que tem sido “tipicamente menos participada” pelos portugueses.

“Talvez porque os portugueses nunca tenham sentido a ligação daquilo que se passa em Portugal com aquilo que se passa na Europa”, apontou.

Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.

Cotrim de Figueiredo contou ainda que, antes de ir para o local onde vai passar a noite eleitoral no Espaço Oficinas II – Calvanas, no Lumiar, em Lisboa, vai aproveitar o dia para estar em família que, nestas últimas semanas, foi um pouco negligenciada.

“Acho que pode ser uma noite eleitoral bastante interessante”, considerou, realçando estar “bastante confiante”.

As mesas de voto para as eleições europeias abriram hoje às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19:00.

Nos Açores, as mesas de voto abrem e encerram uma hora depois em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.

Notícia atualizada às 10:30.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresas da China pedem investigação a subsídios aos laticínios europeus

  • Lusa
  • 9 Junho 2024

Várias empresas estão a preparar provas para solicitar ao Governo da China a abertura de uma investigação aos subsídios da União Europeia a algumas exportações de laticínios.

Várias empresas estão “a preparar provas” para solicitar ao Governo da China a abertura de uma investigação aos subsídios da União Europeia (UE) a algumas exportações de laticínios, disse a imprensa oficial chinesa.

Numa mensagem publicada, no sábado, na rede social X (antigo Twitter), que está bloqueada na China continental, o jornal oficial do Partido Comunista Chinês, o Global Times, citou uma fonte não identificada “com conhecimento do setor”.

A notícia surgiu num contexto de crescentes tensões comerciais entre a China e Bruxelas.

Em 26 de maio, o Global Times publicou uma mensagem semelhante, citando também uma fonte não identificada “com conhecimento do setor”, que garantia que empresas chinesas iriam pedir uma investigação antidumping contra importações de carne de porco da UE.

Dias antes, a Câmara de Comércio da China na UE disse ter sido “informada por especialistas do setor” de que Pequim estaria a ponderar aumentar as taxas alfandegárias sobre veículos com motores de grande cilindrada, em preparação contra a possível decisão da UE de penalizar os elétricos chineses.

Em outubro, Bruxelas abriu uma investigação sobre os subsídios públicos que Pequim concede aos veículos elétricos, por temer que o mercado esteja a ser inundado por veículos com preços “artificialmente baixos”.

A decisão mereceu o protesto de Pequim, que a descreveu como um caso de “protecionismo flagrante”.

A UE deverá informar este mês os exportadores chineses se irão impor tarifas adicionais aos veículos elétricos.

A imprensa estatal da China recordou que, em 22 de maio, o Ministério do Comércio chinês anunciou uma investigação antidumping contra as importações de copolímero de polioximetileno, um material frequentemente utilizado pelo setor automóvel, proveniente dos EUA, da UE, do Japão e de Taiwan.

No mesmo dia, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês garantiu que “o desenvolvimento e a abertura da China à Europa e ao mundo é uma oportunidade, não um risco”, e que o protecionismo “não pode resolver os problemas da UE”.

“A UE e a China devem resolver questões económicas e comerciais concretas através do diálogo e de consultas”, disse o porta-voz do ministério, Wang Wenbin.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Interior norte sob aviso amarelo por chuva e trovoadas

  • Lusa
  • 9 Junho 2024

Em Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda e Castelo Branco, entre as 12h e as 21h de hoje são esperados aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoada. Máximas entre 20 e 27 graus em todo o país.

Cinco distritos do norte e centro interior do país estão hoje sob aviso amarelo devido à previsão de precipitação e trovoadas, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O alerta foi emitido para os distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda e Castelo Branco, entre as 12:00 e as 21:00 de hoje, onde são esperados “aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoada”.

O IPMA indica ainda que as trovoadas previstas para os cinco distritos durante o período da tarde e início da noite de hoje deverão ser “frequentes e dispersas”.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Para o resto do país, o IPMA aponta para “muita nebulosidade até ao fim da manhã com períodos de chuva fraca ou chuvisco em alguns locais”, vento fraco e uma pequena subida da temperatura máxima na região Norte.

Especificamente para as regiões de Lisboa e Porto, a previsão é de céu geralmente muito nublado, com abertas a partir da tarde e possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca ou chuvisco.

As temperaturas máximas vão oscilar entre os 27.º em Braga e os 20.º, ao passo que as mínimas andarão entre os 18.º e os 13.º.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Explosão durante festa em S. João da Madeira causa 16 feridos

  • Lusa
  • 9 Junho 2024

A explosão de um engenho pirotécnico causou esta noite 16 feridos, três dos quais ligeiros, aconteceu durante a festa "Cidade no Jardim", em S. João da Madeira, organizada pela Câmara Municipal.

A explosão de um engenho pirotécnico causou 16 feridos, três dos quais ligeiros, durante uma festa em S. João da Madeira, disse à Lusa um porta-voz do comando sub-regional do Porto da Proteção Civil.

De acordo com a mesma fonte, os restantes feridos foram assistidos no local pelos bombeiros da cidade e pelo INEM, não havendo necessidade de serem transportados por o hospital.

Um balanço inicial, feito também pelo comando sub-regional do Porto da Proteção Civil, falava de 14 feridos.

A explosão, que levou também uma patrulha da PSP a acorrer ao local, aconteceu durante a festa “Cidade no Jardim”, organizada pela Câmara Municipal de S. João da Madeira e que está a decorrer desde o dia 6 e até segunda-feira.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal vai hoje às urnas eleger 21 eurodeputados, mas há países na UE que já votaram. Saiba quais

Dos 27 Estados-membros da União Europeia, há países que já votaram para as eleições sendo que a maioria abre as urnas neste domingo. Portugal vai eleger 21 eurodeputados.

Cerca de 10,8 milhões de portugueses vão ser chamados às urnas para eleger 21 deputados para o Parlamento Europeu. Em Portugal, as eleições decorrem este domingo, 9 de junho, mas o processo eleitoral em alguns países da União Europeia já aconteceu mais cedo. Ao todo, existem entre os 27 Estados-membros cerca de 325 milhões de pessoas elegíveis para votar os 720 deputados na próxima legislatura, em Estrasburgo, mais 15 do que em 2019.

Na Estónia, que tem a capacidade de eleger sete eurodeputados, as eleições também decorrem este domingo, mas começaram no dia 3 de junho. É o processo eleitoral mais longo da União Europeia e que decorre por via postal, presencial e online. É o único país da UE que tem as três modalidades de voto.

Segue-se a Republica Checa que manteve as urnas abertas entre 7 e 8 de junho para poder eleger 21 eurodeputados, e Itália que reservou o fim de semana (8 e 9 de junho) para os seus 47,3 milhões de eleitores poderem escolher os seus 76 eurodeputados. As urnas italianas serão as últimas a fechar em toda a UE (às 23h, horas italianas) e, por isso, é que os resultados oficiais só começarão a ser divulgados a partir das 22h (horas de Portugal continental).

Mas antes, já os Países Baixos votaram. Neste país, a tradição centenária dita que se vote às quartas-feiras, no entanto, os 27 Estados-membros concordaram que o processo eleitoral na UE, este ano, decorresse entre 6 e 9 de junho e, por isso, os neerlandeses foram chamados às urnas na quinta-feira passada. Nestas eleições, os Países Baixos elegem mais dois eurodeputados face ao hemiciclo anterior (31). No dia seguinte, 7 de junho, votaram os irlandeses, que este ano tem direito a mais um lugar no Parlamento Europeu (14).

Letónia, que elege oito eurodeputados, mais um face a 2019, Malta (seis) e Eslováquia (15, mais um) votaram no sábado, dia 8 de junho, à semelhança de alguns territórios ultramarinos franceses (São Pedro e Miquelão, São Bartolomeu, São Martinho, Guadalupe, Martinica, Guiana Francesa e Polinésia Francesa) e para os cidadãos franceses residentes no continente americano.

Os restantes Estados-membros, incluindo Portugal, votam hoje, embora o horário de voto divirja de país para país. Por exemplo, na Bélgica, que elege 22 eurodeputados, mais um face a 2019, a votação termina às 14h e no Luxemburgo (seis eurodeputados) às 11h.

Como funciona a distribuição de lugares?

Na próxima legislatura, que termina em 2029, o Parlamento Europeu terá lugar para sentar mais 15 eurodeputados. O número de deputados eleitos varia de país para país: os países com maior população têm mais lugares do que os mais pequenos. Assim, devido a alterações na dimensão da população, alguns países da UE terão mais lugares nas próximas eleições em comparação com o Parlamento cessante.

Feitas as contas, foram atribuídos mais dois lugares a França (81 eurodeputados), Espanha (61) e aos Países Baixos (31); e um lugar à Áustria (20), Dinamarca (15), Bélgica (22), Polónia (53), Finlândia (15), Eslováquia (15), Irlanda (14), Eslovénia (nove) e Letónia (nove).

Portugal mantém o seu direito a eleger os seus 21 eurodeputados, à semelhança das eleições anteriores. Também Malta (seis eurodeputados), Luxemburgo (seis), Chipre (seis), Estónia (sete), Lituânia (11), Croácia (12), Bulgária, Hungria (21), Suécia (21), Republica Checa (21), Grécia (21), Roménia (33), Itália (76) e a Alemanha (96), o país com mais assentos em Estrasburgo, mantiveram o número de eurodeputados a eleger.

Além dos que votam este domingo em Portugal, já mais de 212.000 eleitores portugueses, entre os quais o Presidente da República e o primeiro-ministro, votaram antecipadamente, segundo o Ministério da Administração Interna (MAI). Em Malta e na Finlândia, o voto antecipado também foi uma opção para os eleitores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.