O crescendo de sanções já está a fazer efeito na economia russa, com uma corrida aos bancos. Mas a luta contra a tirania não se fará sem dor na Europa.
Escrevia eu na semana passada que ainda íamos a tempo de ver uma resposta firme da Europa à ameaça russa. Naquele momento, a invasão russa ainda não se tinha concretizado – veio a concretizar-se um dia depois de ter escrito aquelas linhas –, mas os sinais estavam lá todos e a Europa, a começar pela Alemanha, reagia de forma titubeante. Ora, depois de consumada a invasão, os países europeus começam agora, finalmente, a dar mostras de alguma unidade e coragem na forma como tencionam enfrentar a agressão perpetrada pela Rússia. A ver vamos até quando durará essa unidade, e a ver vamos se as sanções anunciadas serão mesmo levadas à prática, mas neste momento vislumbra-se a firmeza, cuja ausência antes criticava. A sanção mais potente, entre todas as que foram anunciadas, é aquela que veda o