Os impostos não se esgotam nos tributos que são cobrados. Eles também se encontram nos dinheiros que são indevidamente retidos.
É frequente ouvirmos falar da fuga aos impostos, mas eis que chegados a 2022 a realidade mostra-nos um fenómeno diferente. Agora, trata-se de uma fuga dos impostos, tal é a velocidade com que as receitas fiscais têm crescido e fugido dos bolsos dos contribuintes. Segundo dados divulgados há dias pela Direcção Geral do Orçamento (DGO), a receita fiscal das administrações públicas aumentou 28,1% em Junho face ao período homólogo. Os impostos directos cresceram 41,7%; os indirectos 19,6%. No total, considerando ainda outras receitas correntes e de capital, os cofres do Estado (
latusensu) engrossaram em mais de 7.642 milhões de euros face aos valores acumulados até Junho do ano passado. Dito de outra forma, até Junho de 2022 a receita efectiva das administrações públicas em Portugal
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