As Autárquicas e o bazuquismopremium

O Portugal Municipal está colonizado pelo Portugal Central feito Metrópole. De Lisboa partem as indicações para os grandes empreendimentos faraónicos, as indicações e os fundos da “Bazuca”.

Não há memória de Autárquicas tão desgraçadas. A pobreza da campanha rebenta os poros dos portugueses mais tolerantes. O inferno dos argumentos primários cobre todo o País com o nevoeiro cinzento da propaganda. Os partidos, todos os partidos, representam sempre o mesmo papel, ora na governação, ora na oposição. E o circo colorido não tem graça, nem sentido, nem política. A campanha é um insulto à inteligência dos portugueses, uma guerra de claques acompanhada pela música grosseira e por uma alegria sempre triste e sempre falsa. Os portugueses merecem mais respeito e no fim não podem nem devem ganhar todos os partidos. A vitória de todos representa a derrota do País. Pelo discurso dos partidos, Portugal é composto por duas camadas suspensas no éter da política – o País Local e o País

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