As contas certas, o pão, habitação, saúde e educaçãopremium

Se não há (muita) margem orçamental, há que aproveitar melhor a que existe. As contas devem continuar certas, mas o investimento público tem de aumentar.

António Costa conta frequentemente, a história da senhora de Viseu, que na campanha de 2015, lhe disse que não votava no PS por não ser o partido das “contas certas”. Ora, isso mudou, e terá sido essa nova reputação, e o défice 0% em 2019, que garantiram a maioria absoluta nas eleições. Mas vai faltando mais, para uma população que ouve desde (pelo menos) 2010 que tem de reduzir o défice e a dívida. Como diria Sérgio Godinho, só há liberdade (ou felicidade) a sério quando houver contas certas, o pão, habitação, saúde, educação. As contas certas O Governo tem feito bem em manter o que será para alguns uma obsessão com as contas certas, principalmente num contexto de normalização de política monetária e subida de taxas de juro. No entanto, ter contas certas é uma condição necessária, mas

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